Sapiranga encaminha recuperação ambiental da antiga área da pedreira

Estudo está em fase de contratação e deve recuperar antiga área da pedreira.

Sapiranga – A Prefeitura está empenhada em dar uma destinação ambientalmente correta para a antiga área da pedreira, na zona rural do município. Desativada há mais de uma década, o local passará por um minucioso projeto de recuperação da área minerada. Chamado de Programa de Recuperação de Área Degradada (PRAD), este estudo está em fase de contratação e a prefeitura definirá a empresa responsável por esta etapa, na próxima semana, dia 10 de março, quando ocorrerá a licitação para contratação desta empresa.

À frente desta iniciativa está a secretaria de Meio Ambiente e Preservação Ecológica. A secretária, Rosane Reichert, comentou a ação: “Temos um compromisso com a FEPAM e nossa meta é concluir todos os levantamos até junho deste ano”, indica Rosane.

PRAD estabelecerá segurança da pedreira entre outras medidas

A secretária, Rosane Reichert, explicou que o PRAD é decisivo para migrar a utilização da área para uma nova finalidade: “Precisamos elaborar o projeto de encerramento da mineração e apontar que a área terá outra finalidade, que futuramente, será para o lazer. Dentro desse PRAD um engenheiro de minas, apontará aspectos de segurança do paredão de basalto. É necessário um controle muito rígido, pois podem existir pedras soltas e priorizamos que o local tenha segurança. Se necessitarmos detonar alguma parte, será feito durante o transcurso do PRAD”, contextualiza Rosane. Paralelamente, a secretária revelou que o Planejamento trabalha na viabilização de uma área de lazer com restaurante, arena de shows, mirante e equipamentos de lazer, como pergolados.

Corinha Molling detalha ação

A prefeita, Corinha Molling, detalhou a iniciativa: “Logo que assumi, entre 2013 e 2014, descobrimos que exisitia um TAC com a FEPAM e uma multa milionária que teríamos que pagar envolvendo a antiga área da pedreira. Reuni a equipe de técnicos de Meio Ambiente e fechamos questão que apresentaríamos à FEPAM uma compensação na área com a implantação de uma área de lazer e esportes radicais. Conhecemos a realidade de um local semelhante, no Estado do Paraná, e elaboramos uma proposta. Achei maravilhosa a ideia desenvolvida pelos nossos técnicos e alinhamos essa compensação com a FEPAM, em dar uma nova destinação à área. Agora, estamos na fase inicial, que é concepção do PRAD. Mas, no futuro, queremos quem sabe, ter restaurante lá na área e fazer do local um polo de esportes radicais. Vamos iniciar degarinho através do PRAD, mas queremos articular, também com a iniciativa privada algo duradouro”, assegura Corinha.