Sapiranga e Araricá estarão representadas na 42ª edição da Expointer que inicia dia 24 em Esteio

Região – A 42ª Edição da Expointer está marcada para começar no dia 24 de agosto, no Parque de Exposições Assis Brasil em Esteio, e empresas da região estarão presentes expondo e comercializando seus produtos. Apiários Pinto, Embutidos Rojahn, de Sapiranga, e a Cabanha São Nunca, de Araricá, são alguns dos representes locais que estarão presentes no evento.

A Cabanha São Nunca, especializada na criação de coelhos, é detentora de três prêmios da Expointer graças aos seus coelhos da raça Gigante de Flandres. Vitor Costa, proprietário comenta sobre a dificuldade de ser expositor da feira: “É um processo bastante rigoroso. É necessário um atestado sanitário, e isso torna a Expointer o melhor lugar para adquirir animais que estejam sanitariamente livre de quaisquer parasitas”

O Apiários Pinto também participa da Expointer, onde, na última edição ficou com o segundo lugar entre os bovinos da raça Indubrasil. A empresa localizada no Morro Ferrabraz, em Sapiranga, conta com o trato de ovinos e bovinos, além da apicultura. A criação de abelhas, aliás, produz, em média, seis toneladas de mel por ano.

A 42ª edição da Expointer contará com 3.975 animais de argola (animais que vão a julgamento). O número é 6,36% menor que o do ano passado. A redução foi causada pela queda de 76% nas inscrições de pássaros ornamentais.

Por outro lado, o setor de bovinos leiteiros, um dos que concentram maiores volumes de negócios, teve aumento de 17,66% no número de animais, passando de 334 em 2018 para 393 este ano, de quatro raças.

Já o total de inscrições de ovinos cresceu 10,3%, de 709 exemplares no ano passado para 782 animais, de 19 raças, nesta edição.

Necessidade de incubadora

Conversando com Vitor Costa, da Cabanha São Nunca, descobrimos pontos importantes sobre a criação de coelhos. O principal deles é a “importação de genética”. Questionado, Vitor respondeu que os cruzamentos dos coelhos não podem ser entre irmãos, e que com o crescente número de coelhos no país, muitas vezes, esse cruzamento acontece. Logo, os produtores importam coelhos de outros países para que haja uma nova linhagem. No entanto, para essa importação ser legal, os animais que vêm de fora precisam passar um período em uma incubadora, onde ficam em quarentena sendo submetidos a exames, a fim de evitar a chegada de doenças de outros país. O grande desafio é que no Brasil existe apenas uma dessas incubadoras, em Minas Gerais, o que gera um custo elevado aos criadores. Para essa incubadora, Vitor explica ainda que “falta é uma parceria com alguma universidade, para fazermos a quarentena e ter o tempo necessário para avaliar os animais”, relatou.

Primeira vez na Expointer

Na contramão das experiências já vividas pela Cabanha São Nunca e o Apiários Pinto, participar da próxima edição da Expointer será uma novidade para a Embutidos Rojahn, empresa sapiranguense com 19 anos de mercado, que participará da Feira pela primeira vez. “É a primeira vez na Expointer. Nós estamos muito felizes e com muitas expectativas, pois abre um novo mercado. Nós trabalhamos há 19 anos com embutidos, e nossas vendas vêm da Feira do Agricultor de Sapiranga”, disse Edina.