Sapiranga adquire medicamentos para tratamento antecipado do coronavírus

Por Prefeitura de Sapiranga

Sapiranga – A Prefeitura de Sapiranga, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, adquire medicamentos destinados ao tratamento ambulatorial e hospitalar precoce da Covid-19. A aquisição contempla os medicamentos ivermectina, amoxacilina, azitromicina, prednisona, loratadina, dipirona, paracetamol, metoclopramida, dexclorferinamina, tamiflu, hidroxicloroquina, cloroquina e salbutamol utilizados na urgência nas Unidades de Saúde.

Até o presente momento todos os medicamentos solicitados foram adquiridos. Sendo que a maioria deles já estavam sendo distribuídos desde o início da pandemia. “Compete à Administração Municipal comprar as medicações sugeridas pela equipe técnica de enfrentamento à pandemia da Covid-19. Temos seriedade na área de Saúde e investimos porque prezamos pelo bem-estar da comunidade”, destaca a prefeita Corinha Molling.

De acordo com a Secretaria de Saúde, a prescrição dos remédios ficará a cargo do médico. “A terapêutica é uma decisão entre o médico e o paciente. A Secretaria de Saúde apenas fornece as medicações e cabe ao médico a indicação e prescrição dos medicados após avaliação”, salienta a secretária Janete Hess.

Comunicado

A equipe técnica de enfrentamento da Covid-19 salienta que todos os medicamentos estão disponíveis para uso desde que haja indicação e critério clínico, e segue atenta a todas as orientações e estudos referente ao tratamento, conforme orientações dos órgãos competentes do dia 22/07/2020:

Ainda, de acordo com especialistas da área de saúde, em reunião do Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública, da Secretária de Saúde do Rio Grande do Sul, foram elencadas manifestações a respeito do enfrentamento e tratamento da Covid-19. Confira:

1. Até o presente momento, não há medicamentos aprovados para prevenção ou tratamento da Covid-19 e cerca de 80% dos pacientes acometidos pela Covid-19 têm cura espontânea, por atuação do seu próprio sistema imunológico.

2. Existem diversos estudos clínicos, no Brasil e no Mundo, de medicamentos e terapias com relação à ação farmacológica sobre o novo coronavírus e a Covid-19.

3. Até o momento, não há intervenções farmacológicas com efetividade e segurança comprovada para o uso de rotina no tratamento da Covid-19;

4. Até a presente data, não há evidências de segurança no uso profilático de quaisquer medicamentos. A automedicação deve ser evitada porque o uso de quaisquer medicamentos pode ter potenciais efeitos adversos, podendo acarretar em falsa impressão de proteção, prejuízo à adesão da população às medidas de prevenção, bem como na estratégia de distanciamento físico.