Sapiranga 67 anos: mais de 100 idosos integram grupos de convivência

Sapiranga – O município conta com quatro grupos de convivência da terceira idade e todos estão ligados à Assistência Social: Primavera, São Luiz, União e Esperança. Cada um tem encontros feitos nos bairros. O Primavera e Esperança se reúnem no Cras, do bairro Amaral Ribeiro. O São Luiz em uma unidade da assistência no São Luiz e o União em um espaço da comunidade da Igreja Católica. “Desde que começou a pandemia, estávamos realizando encontros na forma online, todas as semanas. Com troca de atividades, troca de conversas sobre como eles estavam; nunca deixamos de dar atenção aos grupos, mesmo à distância”, conta Maria Regina Santos de Carvalho, que coordena os grupos ao lado da colega Maria Medianeira Danelogare.

No segundo semestre do ano passado, reiniciaram os encontros presenciais, divididos em duas turmas e com encontros a cada 15 dias. “Encerramos o ano assim, em 13 de dezembro”. Os grupos estão de férias e as atividades retornam em 7 de março. São mais de 100 idosos recebendo atenção, atividades e, acima de tudo, muito carinho. “Eles têm muita sabedoria, é gratificante demais trabalhar com os grupos de terceira idade, me sinto realizada. As atividades fazem muito bem a eles, no entanto, eles também nos fazem bem; essa troca é maravilhosa”, disse Maria Regina.

 

“INTERAÇÃO É IMPORTANTE PARA TODOS ELES”, DIZ COORDENADORA

“A formação destes grupos é muito importante, agrega muito na via deles. Na questão mental, assim como física. Desenvolvemos jogos, realizamos palestras com os mais diferentes assuntos, temos um olhar especial para tudo aquilo que eles precisam. Nas reuniões, eles conseguem socializar, conversar com outras pessoas, interagir”, destaca Maria Regina. A coordenação também desenvolve com os idosos, o projeto da sacola da leitura, em parceria com a biblioteca pública. “Isso também foi importante, além da ajuda da leitura, que é maravilhosa para desenvolver o cérebro, eles também têm a companhia das bonecas, que foram confeccionadas para o projeto. Criam elos, chamam netos para ler, para mostrar as bonecas. Criamos esse vínculo com a família e isso é maravilhoso”, finaliza.