Sapiranga – A extensão da rua Elis Regina é um importante projeto de mobilidade e infraestrutura de Sapiranga. Iniciada ainda em 2021, a obra de alta complexidade, começou com a abertura do acesso entre a rua Ernesto Antônio de Paula e a rua 27 de Maio, esse novo trecho da Elis Regina servirá de ligação entre os bairros São Luiz e Floresta.
Em seguida, começou a instalação de galerias pluviais. Após, teve início a etapa da terraplanagem sob esse encanamento e foi aí que surgiu um contratempo.
No projeto inicial o aterro previsto seria feito com terra argilosa, que é comum para esse tipo de trabalho. No entanto, as fortes chuvas no período de inverno mostraram que o solo era muito arenoso e, mesmo aterrado, não ficaria ideal para receber a pavimentação.
Para mudar o material usado, o contrato com a empresa responsável ia precisar ser alterado, então a solução foi utilizar pedras para firmar este solo.
“Essas opção das pedras evitou que fosse feito um aditivo no contrato, o que demanda tempo e custos. É uma medida para evitar mais atraso, que já tivemos por causa das chuvas”, explica o secretário de Planejamento e Mobilidade Urbana, Maurício Regla.
O pedregulho usado é o rejeito da saibreira municipal e está sendo aplicado no ponto por caminhões da Secretaria de Obras, que trazem cerca de 10 cargas completas por dia, vindas do interior de Taquara.
Pedras sem custo adicional no projeto
É importante ressaltar que essas pedras são extras ao projeto original, mas não geram custo no contrato. Trata-se de uma preparação do solo, para que não corra risco de sedimentação. Esse trabalho começou na segunda quinzena de setembro e deve durar de três a quatro semanas. Na sequência, a empresa responsável retoma o trabalho para a parte de pavimentação. A utilização desse material viabiliza que a obra não seja interrompida para readequação no contrato.
Melhoria para mobilidade
A obra faz parte de um pacote de ações que incluiu já melhorias nas Avenidas Flamingos e Presidente Kennedy. “Essa rua aqui [Elis Regina] liga os dois bairros e vai ajudar a desafogar a Kennedy. As pessoas vão ter mais uma opção para ir em direção ao Centro e RS-239”, explica o secretário Maurício Regla.
No projeto original já está inclusa sinalização viária, meio-fio e pavimentação. O local já está projetado para receber um maior fluxo de trânsito. “Por enquanto vamos ter as sinalizações normais, depois de liberada a via, e o pessoal for utilizando, analisaremos a necessidade de outras medidas”, completa Regla.