Retorno às aulas com carinho e tomando todos os cuidados na Apae de Sapiranga

Alunas recebendo os ensinamentos da professora Tamires (Foto: Melissa Costa)

Sapiranga – Um retorno seguindo os protocolos e cuidados com a saúde, mas sem deixar o carinho e o olhar humano sobre os alunos de lado. Estes são dois motivadores na volta às atividades da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais(Apae), de Sapiranga.
A possibilidade do retorno às aulas presenciais iniciou no dia 5 de maio e está ocorrendo de forma alternada – uma semana em casa e uma semana presencial. A diretora Kátia Lauffer conta que a maioria dos pais está esperando pela aplicação da 2ª dose da vacina contra a covid para voltar 100% presencial. “Os pais relatam que já esperaram tanto, então se sentem mais seguros em esperar até agosto, quando é a previsão para a imunização com a 2ª dose”, disse. A Apae está com três formatos de repasse de material: presencial, remoto (online) e impresso. “Esta última opção é para as famílias que não têm acesso à internet. Estamos conseguindo atender todos os alunos”. A Apae conta com 122 alunos, de 9 a 56 anos. E, além de conteúdos direcionados aos ciclos, que são divididos por idades, a entidade conta ainda atividades voltadas aos projetos. Para a manutenção do trabalho, a Apae recebe recursos municipal, estadual e federal, além de doações da comunidade e demais parcerias.

“A gente prepara eles para a vida; a ter independência”, diz diretora, sobre as oficinas

A diretora conta que os alunos após os 30 anos podem participar dos programas da assistência. “A gente começa a fazer uma caminhada para colocar eles a trabalhar em uma empresa, ou em algo que tenha algum ganho em casa, para ter renda, dar sentido para a vida. Fazemos oficinas, estamos iniciando uma de culinária; vão aprender receita, encomenda, como se fosse uma cooperativa. A gente prepara eles para a vida; a ser independentes. Também teremos uma de artesanato”, conta.

Vínculos especiais: aos alunos mais avançados, também há o olhar mais atento, com foco nos vínculos. “Propomos oficinas direcionadas”

O que elas dizem

Kátia Lauffer, diretora da Apae. “Temos, 122 alunos dos 9 anos a 56 anos. Para todos, temos atendimentos e oficinas direcionadas. Estamos felizes em poder retornar, aos poucos, e tomando todos os cuidados indicados. A maioria dos pais decidiu por esperar a 2ª dose da vacina”.

Tamires Gonçalves Borges, professora. “Estou atuando na Apae há cerca de três anos e estou muito feliz que, aos poucos, estamos retornando. O ensino presencial é diferente, nosso atendimento tem esse diferencial, do olho no olho, do humano”.