Reposição ao funcionalismo de Sapiranga gerou contrariedade entre vereadores

Sapiranga – Gerou desconforto entre os vereadores de oposição e situação o projeto de reposição salarial para o funcionalismo público de Sapiranga. Na prática, bloco liderado pelo PSD buscou desmembrar o projeto que repõe 2,46% deixando a reposição, apenas, para os servidores efetivos e concursados, excluindo prefeita, vice-prefeito, secretários, vereadores, diretores e demais cargos de confiança. A explicação para esse impedimento foi esclarecida pela procuradora Jurídica do Município, Ariane Pereira: “A Constituição Federal não prevê isso. No momento que se aponta no projeto a palavra servidor, não há distinção se ele é CC ou concursado. Essa reposição anual é totalmente constitucional e o projeto é igual ao dos anos anteriores. Só mudamos o percentual de reposição, que esse ano foi o INPC”, explicou Ariane. O presidente da Casa, Adriano de Oliveira (PP), também defendeu a proposta: “Esse é um projeto do Executivo que engloba a todos. O que pode ser feito é o que alguns vereadores estão fazendo, que é abrir mão desse reajuste de 2,46%. Mas, acho complicado isso. Em 2019, a reposição foi de 8% e nenhum vereador quis abrir mão. Agora, que é ano eleitoral, começou a politicagem”, declarou Adriano. Contrariado, Diego Lima (PSD), anunciou que foi até a tesouraria e pagou uma DARNE ao município no valor de R$ 1.250,00 que é o valor correspondente até dezembro de 2020 da reposição, pois não concorda com o projeto em tempos de pandemia. Medida semelhante será adotada por José Moura e Álvaro Schonardie (todos do PSD). Porém, um projeto da Mesa Diretora está em articulação e será apresentado em plenário nas próximas semanas. Todos concordam na devolução dos 2,46%.