Repercussão é ferramenta de ensino na EMEF Floresta

Aprendizado | Jornal Repercussão é base até para peças de teatro em escola de Sapiranga

Para os alunos do sexto ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Floresta, de Sapiranga, o Jornal Repercussão já se tornou uma ferramenta que faz parte da rotina de estudos. Nas aulas de português, ministradas pela professora Raquel Fischborn, o jornal se transformou em um instrumento de estímulo ao estudo, sendo aproveitado de todas as maneiras possíveis, para complementar as aulas de Raquel.
Ele pode servir de base para trabalhar a dramaturgia em sala de aula – os estudantes seguidamente elaboram peças de teatro, baseadas em reportagens publicadas no Repercussão -, para trabalhar o desenho e a pintura, quando cada aluno faz uma ilustração para representar as matérias – e, é claro, para estimular o debate em sala de aula. “Com o caderno da Festa das Rosas, pedi que cada um fizesse uma ilustração a respeito das atrações, ou do parque. Depois discutimos sobre o evento, sobre quais dias eles iriam à Festa e sobre quais atrações gostariam de ver”, comenta Raquel. Outro uso encontrado pela professora foi o de trabalhar os numerais de acordo com o que era noticiado no jornal. “Utilizamos as matéria a respeito dos preços da gasolina para trabalhar a questão dos numerais”, ela explica.

Também são realizadas atividades mais voltadas ao próprio português, tomando como ponto de partida os gêneros textuais presentes em uma publicação jornalística. “Ainda usando o caderno especial sobre a Festa das Rosas, trabalhamos o gênero da entrevista, usando como base a entrevista feita com a prefeita Corinha”, comenta Raquel.

Alunos usam até anúncios como conteúdo de aula

A professora Raquel encontrou uma utilidade até mesmo para os anúncios veiculados no jornal. “Através dos anúncios, fiz atividades com os alunos, para que eles aprendessem a divulgar algo que estivessem vendendo. Por exemplo, há anúncios de vendas de casas. Com eles, os alunos já tinham uma noção do quanto vale essa ou aquela casa, ou apartamento”, explica Raquel. “Já com alunos do sétimo ano, por serem um pouco mais velhos, pude trabalhar o gênero do artigo, com as colunas de cinema que são publicadas.”

Além de buscarem sempre pelas notícias das páginas de esporte e tecnologia, os estudantes da turma 621 do sexto ano também demonstram satisfação ao encontrar notícias sobre a sua cidade, em particular sobre o bairro onde moram, o São Luiz. “Chama bastante atenção, quando vemos notícias do nosso bairro. Por exemplo, havia um buraco na rua, aqui perto, e logo depois que saiu no jornal, foi consertado. É legal, ver o antes e depois da notícia”, considera Victor Oliveira, de 12 anos, que se interessa por acompanhar o que acontece em Sapiranga e em seu bairro. “Quando asfaltaram minha rua, saiu no jornal”, diz.