Remédios chegam como respiro ao estoque do hospital de Sapiranga

Lote chegou para ajudar no tratamento dos pacientes Foto: Hospital de Sapiranga

Sapiranga – A Secretaria Estadual da Saúde e o Exército Brasileiro concluíram dias atrás a distribuição de medicamentos anestésicos e relaxantes musculares para a realização dos procedimentos de intubação
nas Unidades de Tratamento Intensivo (UTI’s).

Cerca de 34 mil medicamentos foram entregues a 77 hospitais do Estado pelo 3º Grupamento Logístico
do Comando Militar do Sul. Entre os hospitais da região, um dos que recebeu foi a casa de saúde de Sapiranga.
Segundo a administradora, Elita Herrmann, foram repassados quase R$ 61 mil em medicamentos. “Foi bastante
representativo, pois além do alto custo desses medicamentos, estávamos com dificuldade de reposição de estoques, por falta no mercado, tendo sido essencial para a continuidade ao tratamento, sem necessidade
de fechamento de leitos. Aos poucos, a situação no mercado vem se normalizando, embora os custos continuem elevados.  Estamos conseguindo suprir as demandas”, ressalta ela.

O hospital sapiranguense recebeu, no total, 130 unidades de Precedex (R$ 5.161,00), 2.200 de Propofol (R$ 31.020,00), 625 de Fentalina (R$: 4.781,25) e 940 de Rocurônio (R$ 19.484,47).

150 mil unidades entregues em todo Estado

Essa foi a terceira vez que esse tipo de operação é realizada durante a pandemia. Em julho, foi constatado o risco de escassez dos sedativos e o Governo do Estado distribuiu os medicamentos enviados pelo Ministério da
Saúde, auxiliando os hospitais a manter os estoques do chamado “kit intubação”. Os lotes foram comprados pelo Governo Federal. A Secretaria de Saúde definiu os hospitais contemplados e o volume de medicamentos a ser
distribuído com base em um relatório semanal realizado junto às instituições hospitalares, no qual consta a quantidade de sedativos em estoque em cada uma das casas de saúde. Com esta última entrega, foram mais de 150 mil unidades de anestésicos e relaxantes musculares distribuídos aos. A secretária da Saúde, Arita Bergmann, lembra que a responsabilidade de compra desses remédios é dos próprios hospitais. Porém, diante da pandemia da Covid-19 e da dificuldade de compra desses insumos em todo o país, a secretaria está buscando alternativas para a sua aquisição a fim de manter os pacientes graves assistidos.