Remediação do antigo lixão às margens da RS-239 tem andamento em Campo Bom

Campo Bom – A Secretaria de Meio Ambiente prossegue com a remediação da área do antigo aterro de resíduos sólidos urbanos sob responsabilidade da Prefeitura e que durante décadas, recebeu resíduos domésticos e industriais das classes I (perigosos) e II (não perigosos). Contratada pelo município campo-bonense, a empresa sapiranguense Esi Comércio e Construções Ltda é a responsável pelo andamento da intervenção na área que fica ao lado de uma transportadora e de um posto de combustíveis, junto à Estrada Campo Bom/Dois Irmãos.

Quem acompanha todo o cronograma e as etapas da obra é o secretário de Meio Ambiente, João Flávio Rosa. “Concluímos a instalação das calhas de drenagem na parte superior do bolo de rejeito, e agora, a equipe terceirizada efetua o plantio de cerca de 2,5 mil metros quadrados de grama nas laterais da área onde está todo o resíduo depositado no local”, explica o secretário, reforçando que uma vala no pé do talude será construída para monitorar a os aspectos químicos do chorume que ainda sai lentamente do local.

Essa medida na avaliação do secretário é fundamental para ter a real noção da quantidade de chorume que sai da célula. “Em um cenário extremo, o máximo que teremos que efetuar, posteriormente, é a construção de uma lagoa para tratar esse chorume”, cita.

Fepam acompanha situação de perto e município possui soluções criativas para o local

O secretário, João Flávio Rosa, detalha ainda que, em o tratamento sendo necessário, Campo Bom adotará técnicas alternativas. “Temos um biólogo especialista no tratamento com plantas e essa solução será bem estudada”, projeta.

Certificado é buscado na Fepam

Para conquistar o certificado de área remediada, a Secretaria de Meio Ambiente prevê a instalação de um dreno de gás metano, bem no centro da célula onde estão concentrados os resíduos. “Este único dreno conta com o aval da Fepam, e posteriormente, quando toda essa remediação for concluída, faremos o monitoramento do local”, projeta João Flávio Rosa.

Trimestralmente, ou seja, de três em três meses, uma empresa ainda efetuará a coleta junto os pontos de coleta (piezômetros) para analisar como tem se comportado o lençol freático quanto a poluição do local. “Pelo que percebemos a situação se estabilizou”, esclareceu o secretário João Flávio.