Relógio de pulso: resistente à água até que ponto?

Tecnologia – A temporada de verão é marcada por banhos de mar e piscinas e traz consigo uma preocupação para quem usa o relógio de forma permanente. Até que ponto o equipamento resistirá à água? De um modo geral, segundo a Associação do Comércio de Jóias, Relógios e Óptica do Rio Grande do Sul (Ajorsul), os relógios de pulso vêm com inscrições que indicam o quanto eles suportam de pressão na água em ATM (unidade de pressão atmosférica). Quanto maior esse índice, em maior profundidade ele pode ser usado. Já o relógio que é apenas resistente à água é recomendado não vai deixar o acessório em contato com a água continua, ou seja, a proteção é limitada a respingos de chuva e de torneiras, por exemplo.

Um aspecto importante é observar locais vulneráveis a entrada de água. Um dos pontos frágeis do equipamento é o visor. O vidro não adequado ao modelo do relógio pode ocasionar a entrada de água na caixa, danificando o mecanismo. A coroa também é um ponto vulnerável e não deve ser deslocada durante a imersão na água. O indicado é que botões não sejam acionados enquanto o relógio estiver submerso. O fundo do relógio, se não houver vedação, pode ter entrada de água.

Um problema comum é o “vidro suado”. Ele não necessariamente significa que esteja com defeito. Pode ocorrer com a variação brusca de temperatura. Um cuidado é o banho quente, em função do choque térmico que o relógio é submetido. Com o passar do tempo, ele deve voltar ao normal, caso não ocorra a evaporação, leve o relógio a uma assistência técnica para que não danifique a máquina.

Foto: Fabiano Panizzi.