Região registra 12 casos de H1N1 e quatro mortes em decorrência do vírus

Estatísticas | Governo do Estado divulga balanço sobre a gripe

Até a Semana Epidemiológica 24 foram notificados 2.897 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) hospitalizados, sendo 2.347 com amostras processadas (81%). Destas, 34,7% foram classificadas como SRAG por influenza e 8,5% como SRAG por outros vírus respiratórios. Dentre os casos de influenza, 92,1% confirmaram para influenza A(H1N1). A distribuição no tempo dos casos notificados de SRAG apresenta o pico de casos de influenza no mês de maio. Conforme a vacinação nacional teve início, a Secretaria Estadual da Saúde registrou uma redução no número de casos confirmados para influenza a partir do final do mês de maio. Isso se deve à campanha estadual de vacinação contra influenza.

Considerando que a imunidade ocorre de 2 a 3 semanas após o recebimento da dose de vacina, é possível que a campanha tenha impactado na circulação do vírus influenza.

Conforme a Secretaria Estadual da Saúde, após o ano pandêmico em 2009, o influenza A (H1N1) circulou com maior frequência nos anos 2012 e 2013. Nos dois anos seguintes, o vírus influenza predominante foi o influenza A(H3N2). Em 2016, novamente, o influenza A(H1N1) volta a ser o principal agente da atual temporada, iniciando sua circulação antes do período comum de sazonalidade observado nos anos anteriores.

A região Metropolitana concentra o maior número de casos confirmados de influenza no estado (57,1%), seguido da região da Serra (12,4%) e da Norte (9,0%). O município com o maior número de casos confirmados é Porto Alegre (28,0%). Depois da capital, o município de Canoas apresenta o maior número de casos (6,1%). Na região, Sapiranga registrou 12 casos confirmados até o mês de junho.

Em grande parte do Estado foram detectados casos de SRAG por influenza (148 municípios), no entanto, chama a atenção a sua ausência em municípios de uma mesma região, sugerindo que pode estar havendo sub notificação de casos.

Perfil dos óbitos

Dos 285 óbitos notificados 47,4% foram por influenza e destes 95,1% por influenza A. Até o mês de junho, a região registrou quatro mortes por H1N1 nos municípios.

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