Região corre risco de ficar sem a Farmácia Popular

Mudanças | Unidade própria do programa, que fica em Sapiranga, pode fechar. Credenciadas ainda atuarão

Região – Em medida que já vinha sendo discutida há mais tempo, o Governo Federal anunciou que irá fechar as unidades próprias do programa Farmácia Popular. A medida foi definida em reunião, no dia 31 de março, com representantes do Ministério e de Secretarias Estaduais e Municipais da Saúde. A decisão não quer dizer que o programa, que garante distribuição – de forma gratuita ou com até 90% de desconto – de medicamentos à população do país, será encerrado. As chamadas farmácias credenciadas continuarão ofertando os remédios por preços mais baixos aos cidadãos.

Em Sapiranga, há apenas uma unidade própria da Farmácia Popular, na Rua Padre Reus, nº 744, no Centro. Segundo a secretária de Saúde, Janete Hess, o município ainda não recebeu um comunicado oficial sobre o fechamento ou não da unidade. “Até estamos verificando essa questão, mas por enquanto não há nada oficial. Se não vier a verba federal para manter a estrtutura, vamos ter de repensar essa situação, pois há aluguel, pagamento de funcionários. Temos que ver se vamos ter condições de arcar com esses custos”, avalia a secretária.

Como é em Araricá

A secretária de Saúde de Araricá, Ana Elisa Lima, comenta que desde o início do ano passado, Araricá não conta com uma farmácia credenciada no programa Farmácia Popular. “Isso é entre o governo e a farmácia, mas o município está tentando intervir para ajudar”, explica a secretária. Ainda de acordo com Ana Elisa, os moradores, quando precisam do serviço, vão à Sapiranga ou Nova Hartz.

Farmácias credenciadas

– Na região, há farmácias credenciadas no Programa Farmácia Popular em Campo Bom, Nova Hartz e Sapiranga. Araricá contava com uma farmácia credenciada no serviço até início do ano passado.

– Nas farmácias credenciadas, o cidadão consegue encontrar medicamentos para o tratamento de hipertensão, diabetes, asma, rinite, dislipidemia, doença de Parkinson, osteoporose, glaucoma, além dos contraceptivos e fraldas geriátricas. Os valores de referência dos medicamentos para o tratamento de dislipidemia, rinite, doença de Parkinson, osteoporose, glaucoma, além dos contraceptivos e fraldas geriátricas, foram definidos para cada princípio ativo pelo Ministério da Saúde, que subsidia até 90% destes preços e o cidadão arca com a diferença até o preço de venda praticado pelo estabelecimento (quando o preço do medicamento for igual ou maior que o preço referencial). Os medicamentos anti-hipertensivos, antidiabéticos e antiasmáticos são dispensados de forma gratuita.

– A lista de medicamentos completa, bem como a lista dos endereços dos estabelecimentos credenciados, pode ser verificada no site do Ministério da Saúde, na área dedicada ao programa Farmácia Popular.