Sapiranga – Os reflexos na economia do município diante o fechamento temporário de indústrias e comércio foram discutidos por líderes dos setores e prefeita de Sapiranga, Corinha Molling. O encontro entre as duas partes aconteceu na manhã desta sexta-feira (27), quando na ocasião, um documento da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) sapiranguense foi entregue reivindicando a retomada das atividades a partir do dia 6 de abril.
O pedido veio com a garantia de condições de que sejam assumidas pelos estabelecimentos, com todo rigor, as medidas de higiene e prevenção da propagação do coronavírus. “Estamos juntos nessa luta, mas temos muita preocupação com as graves consequências que já estão sendo enfrentadas pelos comerciantes, prestadores de serviços e indústrias locais, cujas atividades encontram-se paralisadas. Sem o funcionamento das empresas, estamos prestes a enfrentar uma das maiores crises já enfrentadas no Brasil, pois haverá quebra de empresas e desemprego”, afirmou a presidente da CDL Sapiranga, Clarice Strassburger. A dirigente acrescentou ainda que, como consequência, a cidade pode apresentar aumento da criminalidade, miséria, furtos, roubos, saques e fome.
Um pedido de prorrogação dos vencimentos das parcelas de IPTU e ISS, a flexibilização de taxas para obtenção de alvarás e parcelamentos de impostos em andamento, também foi apresentado pela entidade ao Executivo.
A prefeita, Corinha Molling, explicou que é preciso cumprir com rigor o que foi estabelecido no decreto estadual que sustenta o fechamento até o dia 5 de abril. “Precisamos cumprir o que foi determinado. A palavra chave neste momento é não fazer aglomeração. Esse vírus não veio para brincar, veio para matar”, alertou Corinha.
Já na tarde desta sexta-feira (27), diversos empresários participaram de uma carreata pelas ruas centrais da cidade reivindicando a reabertura do comércio. Os participantes afirmaram que a economia local pode sofrer diversos prejuízos com a manutenção do decreto em vigor
Foto: Pâmela Riboli
