Raça Crioula entre as preferidas da juventude de Araricá

 Na Expointer, tradicional feira do agronegócio do Brasil, uma das estrelas, sem dúvidas, são os cavalos crioulos. A raça está presente em praticamente todos os rincões do Rio Grande do Sul. E quando o assunto chega entre os jovens ginetes, laçadores e apaixonados por cavalos, também há unanimidade sobre qual é a melhor raça: o Crioulo.
Os amigos Diogo Daniel Souza dos Santos, 23 anos, Leonardo Bussio, 16 anos, e Nelson Machado Neto, 17 anos, não ficam um dia sequer longe de seus animais. “Aprendi a gostar de cavalo com o meu pai. Ganhei o primeiro com cinco anos” relembra Diogo Souza dos Santos. A relação de afinidade com o seu primeiro cavalo, definido por Diogo como um animal meio `violão’, motivou o jovem a começar a participar até de rodeios.
O ambiente rural de Araricá ajuda na afinidade da juventude com os animais. Afinal, não são todas as famílias que moram na zona urbana que possuem espaço para criação e os cuidados que os cavalos inspiram. “Antes de andar com a Amestista (nome da égua), costumo gastar um bom tempo escovando o pelo com um produto especial, chamado brite, que deixa a crina e a cauda mais brilhosas”, indica.
A 2ª Semana Farroupilha Temática de Araricá começou no sábado (13) e vai até sábado (20), no Largo das Azaleias.
Polaco é o ferrador mais procurado de Araricá
No CTG Pedro Serrano, em Araricá, Carlos Ventura da Silva, 35 anos, é referência quando o assunto é doma e preparação dos cavalos para provas ou simplesmente para passeios. Polaco, como é conhecido, se transformou no ferrador e o domador mais procurado e prestigiado do município. “Quando tem provas no CTG, tem filas de competidores querendo os serviços do Polaco”, cita Leonardo Bussio. E tudo tem o seu preço. “Custa 60 reais”, avisa Polaco.
Juventude destaca a afinidade com os animais
“Meu bisavô era domador de cavalo. Quando pequeno, dançava no CTG Querência de Nova Hartz. No  ano passado comprei meu primeiro cavalo.” Leonardo Bussio, 16 anos.
“A paixão pelos cavalos vem do meu avô. Sempre gostei de montar e até participo de rodeios. É algo muito bom e prazeroso.” Nelson Machado Neto, 17 anos.
“Gosto de participar das provas de rédea. O pai sempre incentivou. Andar de cavalo para mim é a melhor coisa do mundo. É uma terapia que não tem preço.” Diogo Souza dos Santos, 23 anos.