PROTESTE analisa 16 marcas de arroz branco em pesquisa

Avaliação | Apenas uma marca não foi aprovada pela entidade

Recentemente, a PROTESTE – Associação Brasileira de Defesa do Consumidor realizou uma pesquisa, para verificar qual a melhor marca de arroz branco disponível no mercado. A qualidade dos produtos foi determinada após a entidade testar 16 marcas diferentes do alimento. Em geral, o resultado foi positivo – com a exceção de uma marca.

O teste da entidade avaliou diversos critérios, como o tempo de cozimento, quesito que verificou se todos os grãos do alimento cozinhavam de maneira uniforme em 12 minutos, no qual todas as marcas foram aprovadas. Outra característica avaliada foi a capacidade de expansão, ou seja, o rendimento do produto. Também neste quesito, todas as 16 marcas foram aprovadas, mas a pesquisa destaca as marcas Prato Fino e Camil, pois seus rendimentos foram até quase três vezes superiores ao volume inicial (do arroz cru).

Na classificação vegetal – quando são verificadas a qualidade dos grãos e a presença de insetos –, a única marca que não está em conformidade é a Solito, que apresentou insetos vivos dentro da embalagem. Os outros produtos não apresentaram problemas na análise de grãos, portanto, ficaram dentro do que se espera do alimento.

De todas as marcas avaliadas pela entidade, a Prato Fino foi a que se saiu melhor em todas as análises e teve o melhor rendimento. A PROTESTE classificou seu arroz de saboroso, com preço acessível (sendo o mais barato entre as marcas testadas) e considerou que a Prato Fino cumpre todas as normas legais.

Nível de arsênio no arroz é verificado

Outro detalhe observado pela PROTESTE diz respeito ao nível de arsênio presente nas marcas de arroz testadas. Essa é uma característica importante de ser observada, pois em 2013 a Universidade de São Paulo (USP) identificou a presença de arsênio no arroz brasileiro (algo que se repete mundialmente, devido à facilidade do arroz de absorver o arsênio do solo) e, desde então, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou um teor máximo para a presença do elemento químico no arroz. Todas as amostras testadas pela entidade ficaram abaixo do limite de tolerância da atual legislação. Outra análise verificou que a maioria dos rótulos dos produtos traz as informações previstas por lei, ou seja: classificação (classe, tipo etc), número do lote, denominação do produto, CNPJ e endereço da empresa embaladora e do fabricante.

Entre as marcas testadas pela PROTESTE na pesquisa, estão Namorado, Prato Fino, Rosalito, Tio João, Ouro Nobre, Blue Ville, Carrefour, Qualitá, Solito, Albaruska, Granfino, Super Máximo e Camil. Em agosto de 2014, a entidade fez uma pesquisa similar com marcas de arroz integral.