Campo Bom – Uma investigação coordenada pela Polícia Civil de Campo Bom apura um ato de injúria discriminatória contra uma professora.
Maristela Santos é professora da rede municipal, há 24 anos, e procurou a polícia no início do mês, para prestar queixa de um ato de racismo que sofreu em sala de aula. Alunos do 8º ano da Emef Santos Dumont, no bairro Imigrante Norte, imitavam som de macaco quando a professora virava de costas para a turma. O fato foi relatado por Maristela para a direção da escola que conversou com os alunos. Depois disso, alunos de outra turma também passaram a adotar o comportamento racista. A professora já prestou depoimento e o próximo passo da investigação é ouvir testemunhas.
Nesta manhã, a Prefeitura de Campo Bom divulgou uma nota de repúdio sobre o caso:
Nota de repúdio contra racismo e intolerância
Diante dos fatos ocorridos, em que uma professora da Rede Municipal relatou ter sofrido injúria racial dentro da sala de aula, a Prefeitura de Campo Bom informa que repudia qualquer ato de discriminação ou racismo e que está prestando todo o apoio à professora. O ato foi denunciado por meio de Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia local e agora cabe à esfera policial julgar o ocorrido. Campo Bom é uma cidade para todos e é inadmissível que casos assim aconteçam em pleno século XXI. A administração municipal ressalta que acompanhará o caso e prestará todo o apoio necessário à vítima.