Sem previsão | Daer notifica AES Sul para retirar rede elétrica. Concessionária diz que retirada compete exclusivamente ao Daer
Campo Bom – O desrespeito ao cidadão ganha mais um capítulo. Esta semana, novamente, a AES Sul reforçou que não possui responsabilidade alguma sobre o reposicionamento da rede de alta tensão que atrasa a retomada das obras da Avenida dos Municípios.
Desta vez, através da assessoria de imprensa, a AES Sul informou que o projeto para o reposicionamento da rede elétrica foi elaborado e entregue ao Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), e que ele (o Daer) é o responsável pelo reposicionamento da rede elétrica. Sem conseguirem chegar a um consenso, o caso será analisado pela Procuradoria Geral do Estado (PGE).
Com isso, segue o impasse para a instalação do canteiro de obras por parte da EPT – Engenharia e Pesquisas Tecnológicas, responsável pela obra.
O penúltimo entrave existente – uma ação na 1ª Vara Cível de Novo Hamburgo movida por uma imobiliária cobrando indenização de terrenos na área – foi derrubado pelo Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) ainda em dezembro. A autarquia não divulgou o valor solicitado de indenização pela imobiliária. O Daer informou apenas, que depositou judicialmente R$ 83,5 mil referente à aquisição de 12 lotes de terrenos e que possui o entendimento da Justiça que a não construção da ponte gera prejuízos à comunidade.
Detalhes da construção
A ponte da Avenida dos Municípios (que o Daer, agora, insiste em chamar de ERS-239 depois da publicação de uma portaria no Diário Oficial do Estado no mês de janeiro) terá 44 metros e capacidade de carga de 45 toneladas e 12,5 metros de largura.
Mesmo sem a construção da ponte ter iniciado, o governo estadual depositou em 2014, 322 mil reais para o início da obra.
Na semana passada, o deputado estadual Fixinha (PP) levou o Secretário Estadual dos Transportes e Mobilidade, Pedro Westphalen, até a ponte. A intenção do encontro era apresentar o problema para o secretário na tentativa de sensibilizá-lo e cobrar empenho na resolução do entrave.
