Sapiranga –
Luiz Felipe Barreto de Oliveira, 61 anos, é a mais nova vítima do trânsito na
RS 239. O sapiranguense morreu atropelado no quilômetro 28 da rodovia, neste sábado
(7). O acidente ocorreu depois do viaduto do bairro São Luiz e próximo de um restaurante,
que fica às margens da RS 239, quando o homem tentava atravessar a rodovia. No
local não existe passarela. Conforme a Polícia Rodoviária Estadual de Sapiranga
o homem empurrava sua bicicleta quando um Celta que seguia na direção
Sapiranga/Parobé o atingiu, jogando seu corpo do outro lado da rodovia. O
condutor de uma motocicleta Biz que estava no sentido contrário acabou passando
por cima de Oliveira. Com a queda da moto, o motociclista ficou ferido e necessitou
ser encaminhado para atendimento no Hospital Sapiranga. O motorista do Celta
foi submetido ao teste de bafômetro, mas não foi registrado álcool na sua
corrente sanguínea. Esta a décima morte registrada pela Polícia Rodoviária Estadual
na RS 239 em 2014. Antes da morte de Luiz Felipe Barreto de Oliveira neste sábado, uma
mulher de 25 morreu atropelada no trecho de Novo Hamburgo da RS 239, no dia 16
de maio.
Sem previsão de novos investimentos
As
melhorias na RS 239 realizadas pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) na RS 239 têm
ficado restrito a pintura e roçada. Uma das grandes reivindicações dos municípios
à estatal criada pelo governo Tarso Genro é a iluminação pública e a construção
de passarelas. A última passarela construída na RS 239 foi em Parobé (neste
ano), na chamada sinaleira do Rubinho. Em entrevistas concedidas ao Jornal
Repercussão, o presidente da EGR, Luiz Carlos Bertotto, explicou que novos
investimentos na rodovia necessitam de aval do Corope (conselho criado em 2013
para debater e apontar soluções para a rodovia). Em 2013, a EGR arrecadou R$ 16.752.623,84 e gastou R$ 6.591.498,25 para manter a RS 239. Nos primeiros cinco meses de 2014 a arrecadação na praça de pedágio de Campo Bom ultrapassm os R$ 6 milhões.