Região – Basta chover ao longo da RS-239 para os policiais do Pelotão Rodoviário da Brigada Militar, em Sapiranga, receberem chamados de socorro para um dos motivos mais comuns em condições adversas: a aquaplanagem.
Popularmente conhecida também como saída de pista, esta situação não é propriamente uma adversidade gerada por uma dificuldade ou falta de infraestrutura na própria rodovia, como atesta o sargento e comandante da PRE em Sapiranga, Dalvo Tadeu Rocha. “Não possuímos uma estatística, mas a grosso modo, de cada 1.000 veículos que passam, apenas um sai da pista por ela estar molhada. Mas, pedimos encarecidamente aos motoristas, que em condições normais de pista seca, a velocidade é de 80 KM/h. E quando começa a chover, por óbvio, a velocidade tem que ser reduzida e isso é ensinado na Auto-Escola. Porém, se percebe que as pessas não possuem esse cuidado, não percebem localizados pontos de acúmulo de água, e acabam aquaplanando”, analisa o policial rodoviário.
Rocha explica ainda que, em alguns casos, realmente, ocorrem situações de acidentes, mas o sargento lembra que situações adversas como a de encontrar um ponto com água na pista, pode ser evitada com atenção e redução da velocidade. “Mas, existem outros fatores que também contribuem para aquaplanagem”, contextualiza Rocha.
TRABALHO PREVENTIVO
O sargento explicou ainda que locais pontuais onde existia problemas de acúmulo de água, foram consertados e contornados. “Um exemplo era o KM-21, em Campo Bom. Registramos a água cruzando bastante neste trecho. Motoristas que não conheciam a região acabam sendo surpreendidas pelo lençol de água que se formava na rodovia. Este ponto, realmente, apresentava problemas, mas esse local foi corrigido com a implantação de um bueiro e de drenagem, resolvendo essa situação. Mas, a melhor instrução que podemos repassar ao motorista é: em situação de chuva, diminua a velocidade para 60-65 KM/h, deixe o telefone de lado”, pede encarecidamente o policial.
Pneus e o uso de celulares
Dalvo Rocha explicou ainda que é frenquente e comum observar motoristas, mesmo com chuva e pista molhada, mechendo no celular e em alta velocidade. “Então, podemos deduzir, via de regra, que isso não ocorre por conta da pista que está molhada. Pois, quando detectamos um ponto onde existe acúmulo de água, informamos à EGR”, exemplifica.