Polícia Civil de Campo Bom não descarta relação entre execuções

Campo Bom – Em menos de uma semana, a comunidade campo-bonense presenciou o assassinato de dois indivíduos com antecedentes criminais: Rubem Fábio de Matos Bueno, 40 anos e Douglas da Silva, 31 anos. Rubem foi assassinado na quarta (dia 21), no Ipiranga, e Douglas, no domingo (25), no bairro Celeste.

Uma das particularidades entre os dois crimes é o uso do mesmo tipo de armamento para a execução das vítimas: a pistola calibre 9 milímetros. Nos dois locais dos crimes, dezenas de projéteis foram encontrados pelas autoridades policiais e deixam ainda recheado de interrogações os reais motivos dos crimes. Nesta quarta-feira (28), a Polícia Civil de Campo Bom revelou que a execução de Rubem Fábio de Matos Bueno, de fato, possui relação com algum tipo de disputa entre membros de uma mesma facção criminosa, ou até mesmo, uma eventual dívida relacionada ao mundo do crime.

A ex-mulher de Marizan de Freitas, presa no mesmo momento da execução de Rubem, teve o pedido de prisão preventiva decretada pela justiça e encontra-se reclusa no sistema prisional.

Morte de motoboy terá novos desdobramentos com o início da coleta de depoimentos

Nos próximos dias, a Polícia Civil de Campo Bom inciará a coleta de depoimentos dos familiares e pessoas próximas ao motoboy, Douglas da Silva. Nenhuma possibilidade é descartada, pois ainda não está claro se a vítima possuía alguma dívida devido a algum desacerto comercial, desavença ou até envolvimento com o tráfico de drogas.

PC aceita denúncias anônimas

Outro detalhe que a Polícia Civil investiga é se existe alguma relação dos antigos crimes cometidos por Douglas (roubo e tráfico de drogas) com a sua morte. A última vez que o motoboy esteve preso, foi em 2013, e desde então, se encontrava em liberdade até ser morto no domingo (25). A Polícia Civil de Campo Bom solicita aos moradores e toda pessoa que possua alguma informação que leve à identificação dos autores do crime, que informem, anonimamente, detalhes que possam embasar o inquérito policial. O sigilo e o anonimato é garantido e deve ser feito através dos telefones: 181 (disque-denúncia), 3597-1313 ou pelo WhatsApp 981-521-001