Poder – Felipe Laux

13º salário…
Sou contra o 13º salário para vereadores em Sapiranga e não digo isso por estar “jogando para a torcida”. Como já relatei, na semana passada, se o discurso da prefeita Corinha Molling (PP) é de que falta dinheiro e os cofres foram pegos “vazios”, vereadores (tanto da base governista quanto da oposição) deveriam abrir mão do benefício e exigir que a verba fosse aplicada na infraestrutura e saúde do município. Com todo o respeito, mas o vereador não é obrigado a cumprir carga horária  na Câmara e pode sim ter outro trabalho. Vários parlamentares, aliás, comparecem na sede da Casa Legislativa somente no dia da sessão!   
Precedentes…
A iniciativa de pagar o benefício aos parlamentares abre, inclusive, precedentes para que vereadores de legislaturas passadas entrem na justiça, visando garantir o 13º salário não pago. Questionado por este colunista sobre isso, o presidente da Câmara, Beto Goetert (PP), não descartou essa hipótese. Quem pagará essa conta gigante? 
Cobranças
Vereador da base governista de Sapiranga, Valmir Monteiro (PMDB), foi para a tribuna e criticou a forma como a área do esporte vem sendo tratada na cidade neste ano. “Grande parte dos desportistas da cidade me colocou aqui na Câmara para representá-los e não posso ficar quieto. Estou recebendo muitas cobranças e, inclusive, já relatei para a prefeita. Espero que em 2014 tudo melhore”, frisou Monteiro.
Sugere daí…
Nas últimas sessões, vereadores de Campo Bom têm feito sugestões (construtivas) à imprensa. Pois bem, também deixo minhas sugestões (construtivas) e com vistas ao bom uso do dinheiro público.
…e eu daqui!
A primeira seria extinguir para sempre a concessão de diárias aos vereadores. A segunda seria acabar com o pagamento de salários (como na Europa). Por fim, administrar pensando no povo e não na próxima eleição.
Foto no facebook causa polêmica
Uma foto postada no facebook pelo ex-prefeito de Sapiranga, Nelson Spolaor (PT), gerou polêmica. Spolaor estava em frente à Escola Dr. Décio Gomes Pereira, com famílias que, segundo ele, estariam tentando matricular os seus filhos e, para isso, teriam de esperar ao relento a noite inteira no local. 
“Oportunismo político”
Questionada sobre o fato, a prefeita Corinha disse que não há necessidade da comunidade ficar ao relento para esperar a vaga, uma vez que as mesmas estão asseguradas. “Entendemos que isso foi uma forma de buscar a autopromoção, ao invés de ajudar. Lamentável que isso tenha ocorrido, porque só serviu para causar confusão nas escolas e junto às famílias”, disse Corinha, rebatendo Spolaor.
Diversificação em Nova Hartz
A base econômica do município (o calçado) é questionada pelos moradores. População exige que as lideranças da cidade busquem novos modelos de negócios para que os trabalhadores não fiquem reféns do setor coureiro-calçadista.