Poder – Felipe Laux

Baixaria em Sapiranga
A pressão é tanta para a votação do segundo assessor na Câmara de Sapiranga, que um dos vereadores contrários à proposta recebeu ofensas durante reunião a portas fechadas nesta semana. Um dos seus colegas viu no Repercussão da última semana que ele havia se posicionado contra o aumento de cargos e disparou duras críticas ao parlamentar no encontro, ocorrido minutos antes da sessão da Câmara. Rumores de que pouco faltou para os dois irem as vias de fato. O vereador ofendido inclusive disse para essa coluna que fez um Boletim de Ocorrência (B.O.) na Polícia. 
Nem compareceu…
Já Sandro Seixas (PP) sequer quis participar da reunião entre os vereadores. O relógio já marcava 14h de segunda-feira (10) e Seixas estava lá, solitário na sua cadeira da Câmara, esperando a reunião acabar e a sessão iniciar. Era nítida a irritação de Seixas no momento. 
Emprego
Com o fechamento do Calçados Myrabel, em Sapiranga, o deputado estadual Fixinha (PP, foto) voltou a cobrar  dos governos estadual e federal soluções para as demissões das indústrias calçadistas. “Não é possível que permaneçam assistindo o fechamento de empresas e não façam nada”, frisou Fixinha. Ele ainda lembrou dos mais de 700 mil pares de calçados brasileiros parados há quase um semestre na fronteira com a Argentina.  
Novo horário 1
A Câmara de Araricá mudou o horário das sessões. A partir de agora, os encontros dos vereadores ocorrerão nas segundas-feiras às 17h30. 
Novo horário 2
Em Sapiranga, João Moraes (PT, foto) luta para que as sessões da Câmara voltem a ocorrer nas segundas-feiras, às 19h. Atualmente é no mesmo dia, porém às 14h. Moraes já tem o apoio dos petistas Dico, Gêmeos, Aquelino e Cleidi, além de Bruna Blos e Sandro Seixas(PP).
Funcionalismo cobra Prefeitura
A mais nova luta dos servidores municipais em Sapiranga é a garantia da insalubridade e da periculosidade. Em campanha, a prefeita Corinha Molling (PP), do alto do caminhão de som, disse que lutaria pelos funcionários públicos que ainda não recebem um salário mínimo. Acredito na vontade da prefeita e este deve ter sido um dos motivos para ela ter dado aval para o estudo do técnico de segurança do trabalho, contratado pela Administração. Agora, que é uma equação difícil de fechar, isto é.
Dinheiro pelo ralo
A piscina comunitária do bairro Aurora, em Campo Bom, não poderia nem ter sido construída naquele local pelo risco que representa aos usuários. Os R$ 63.702,45 investidos na obra ficarão sub-utilizados durante a manutenção que a CEEE pretende executar no espaço. Porém, não se pode esvaziar o importante papel social que a piscina cumpriu neste tempo. O que se tem a lamentar é o fechamento de um local que recebeu recursos públicos.