Poço comunitário da Picada Verão já está na primeira fase de instalação

Fotos: Departamento de Comunicação de Sapiranga

Sapiranga –  Um novo poço tubular será construído na zona rural de Sapiranga. O projeto, que já está na primeira fase, tem o objetivo de abastecer as 70 famílias da localidade. Já há um poço de abastecimento junto ao Centro Comunitário da Picada Verão, no entanto, com o passar dos anos, a capacidade de produção de água vai diminuindo, assim como a comunidade aumenta e por isso a nova instalação vai agregar no abastecimento.

O local escolhido fica na parte mais alta de Picada Verão, na direção da divisa entre Sapiranga e Dois Irmãos. O espaço de 16m² foi cedido por uma moradora que sofria com a falta de água, já que, no ponto em que fica a sua propriedade, a vazão do primeiro poço não era o suficiente.
Conforme informações da Secretaria da Agricultura, hoje o primeiro poço comunitário produz em torno de mil litros de água por hora, e ele trabalha em torno de 20h diária, porque é necessário um descanso no maquinário. A produção de cerca de 20 mil litros de água por dia não é mais o suficiente pra atender a necessidade da comunidade.
O processo é complexo e está na primeira fase, onde uma licitação escolheu a empresa responsável que está a frente do processo de outorga (concessão) da água, necessária junto ao Governo do Estado.

Obra com recursos próprios
Conforme a Secretaria de Agricultura, esse é um projeto muito esperado, pois as equipes acompanham de perto a situação dos moradores com as faltas de água, por causa da capacidade do antigo poço.
O investimento total só poderá ser definido a partir do andamento das fases, já que, por exemplo, a quantidade de encanamentos e instalações elétricas influenciam nos valores. Para a primeira fase, a Prefeitura já investiu mais de R$ 74 mil, com recursos próprios.

Prazo e custo podem variar
Em um primeiro momento a empresa responsável reúne a documentação necessária e solicita a outorga da água. Depois vem a segunda etapa, que é a da perfuração e encamisamento – como é chamado o revestimento no tubo – e considerada instável, já que a metragem só é conhecida depois da perfuração. “Por exemplo, em 150 metros pegou água, é um custo, se vai mais, 200, 250, já muda o tipo da bomba. O tempo também da perfuração é incerto”, explicou o diretor da Secretaria de Agricultura, Álvaro Haag. A expectativa é de que o poço esteja em funcionamento para o próximo verão.