Pinhão: um amigo ou inimigo da dieta?

Por Tanara Stumpf Trenz, Nutricionista Funcional

Inverno chegando e começa a época do nosso queridinho pinhão. O que todo mundo sabe é que o pinhão é super calórico e não deve ser consumido na dieta, certo? Errado!  Além de muito saudável, ele não é tão calórico assim, basta ser consumido com moderação.  O pinhão é rico em carboidrato complexo, que vai proporcionar uma maior sensação de saciedade e garantir um aporte energético para o nosso organismo, motivo esse que pode ser usado como pré-treino.  Outro detalhe importante é que seu índice glicêmico (IG) é baixo, podendo ser comparado ao IG da batata doce, isso é, a glicose vai ser lentamente absorvida pelo nosso organismo, não causando picos de insulina. Além disso, é rico em gorduras mono e poliinsaturadas, ajudando assim, no controle do colesterol e do diabetes.
Devido ao seu elevado teor de vitamina B1, ajuda a combater a fadiga e aumenta a oxigenação do cérebro, melhorando o funcionamento do sistema nervoso, o que aprimora principalmente memória e cognição e ainda tem propriedades antioxidantes, que ajudam a inibir o envelhecimento. Como se não bastasse, o teor de zinco encontrado no pinhão ajuda a estimular a libido e para aqueles que sentem fadiga, tensão muscular e falta de energia, o consumo do pinhão pode ajudar. 
Consumo moderado
Rico também em magnésio, cálcio e fósforo, a semente melhora esses sintomas. 
Por todas essas características, o consumo é recomendado como lanche, entre refeições, e principalmente no fim da tarde, para ajudar a controlar a fome que é mais comum no período da noite. 
Pode ser consumido puro cozido em água, assado em brasa, na fogueira ou utilizado em preparações. 
Mas é importante lembrar que mesmo que esta semente possua um valioso teor nutricional, deve ser consumido com moderação.