Pedágio é roubado e EGR diz que abriu mão de seguranças

Frequente | Diretoria comenta que assaltos são comuns e confronto armado poderia resultar em usuários feridos

Campo Bom – Aconteceu de novo. Na noite do dia 15 de junho, por volta das 21h, a praça do pedágio de Campo Bom foi alvo de roubo novamente. Desta vez, conforme informações da Polícia Rodoviária, dois indivíduos a bordo de uma moto assaltaram a praça e levaram R$ 200,00 do local. “Assaltos desse tipo são frequentes. Se não é na praça de Campo Bom, é em Viamão, ou em outra praça. Já fomos vítimas desse tipo de ação várias vezes. A exemplo deste ocorrido em Campo Bom, normalmente são criminosos que chegam de motocicletas – geralmente o carona está armado -, durante a noite. Como sabem das câmeras nas praças de pedágio, usam capacetes para dificultar a sua identificação”, avalia Milton Cypel, diretor técnico da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR).

Ele explica que, embora contassem com segurança armada, a EGR abriu mão dela. “Por lei, segurança armado só pode carregar três balas no revólver. Além de arriscar ferir um usuário do pedágio, quando o segurança reagia, ainda havia a questão de que muitas vezes os criminosos chegavam com armamento pesado e de nada adiantavam as três balas”.

Segurança da praça

– “Por isso, achamos melhor cancelar a vigilância armada. É melhor que roubem R$ 500, ou mil reais, o que tiver em caixa, do que arriscar que uma bala perdida acerte alguém”, considera Milton.

– “Além disso, nunca temos grandes somas de dinheiro no caixa”, comenta o diretor técnico Milton Cypel.

– Em outubro do ano passado, a praça de pedágio de Campo Bom foi alvo de um roubo praticado por seis indivíduos armados.

– Outro roubo havia ocorrido em agosto de 2015, e, somando a quantia roubada nos dois casos, estimava-se que o prejuízo poderia passar de R$ 5 mil.

Improvisos na rodovia

A travessia de pedestres não é novidade. Porém, sem ação por parte do governo estadual na viabilização de passagens seguras para os pedestres que necessitam circular de um lado para outro, a improvisação de passagens e pontes se tornaram comum ao longo da RS-239. Levantamento do Jornal Repercussão constatou que existem pelo menos 15 passagens entre Sapiranga e Nova Hartz. A maioria foi construída ou instalada no canteiro central pelos próprios moradores ou até mesmo pelos comerciantes.

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