Para alavancar empregos, Sapiranga aposta em área industrial no São Jacó

Sapiranga – Além da criação do complexo industrial às margens da RS-239, no bairro Vila Nova, a Prefeitura anunciou que está empenhada em dar uma finalidade nobre para outra área existente no bairro São Jacó.

 

Ela fica próxima das ruas Angelim e Peroba, e a região conta com duas empresas locais, mas possui capacidade para abrigar outras seis empresas. Neste primeiro momento, a concorrência pública para alienação de dois lotes com tamanhos entre 4.657,87m² e 2.227,86m² buscará interessados para a aquisição desses imóveis, logicamente, voltados para a implantação e novas empresas ou ampliação de negócios existentes em Sapiranga e região.
O secretário de Indústria, Comércio e Inovação, José Della Santos, contextualiza que terrenos empresariais disponíveis na área existente estão há quase 20 anos sem uma destinação com viés desenvolvimentista. “Nos últimos 12 anos as administrações não tiveram interesse em mexer no local. “Não sabemos ao certo das razões para os governos que nos antecederam não possuírem interesse nessa área da São Jacó. Tenho conversado com os empresários e há um desejo na ampliação de áreas fabris de negócios. Se temos essa área parada, porque não correr atrás e colocar mais empresas a gerar desenvolvimento para a cidade”, questiona o secretário, que pondera sobre outro diferencial da área. “Esses lotes industriais ficam em uma região de fácil acesso e deslocamentos. Além disso, conta com uma densa área de população com muitos trabalhadores”, atesta.

Detalhes da alienação dos lotes industriais

A Prefeitura revela que os empresários interessados na aquisição dos lotes precisarão atender, entre outros requisitos, as regras do edital. Quem fechar a aquisição da área de 4.657,87 m² deverá construir área mínima descrita no edital e criar ao menos 70 empregos. Por outro lado, quem adquirir a área menor, de 2.227,86m² precisará criar ao menos 100 empregos diretos.
Também será necessário iniciar a construção dos prédios em prazo máximo de 12 meses a contar da assinatura da escritura pública, podendo ser prorrogado, mediante justificativa. A empresa ainda deverá se comprometer a iniciar as atividades em prazo não superior a seis meses, a contar da data de concessão da licença de operação. Um diferencial será a possibilidade de negociação da forma de pagamento – entrada de 10% do valor total do lote, no ato da assinatura do contrato – e o saldo devedor poderá ser parcelado em até 24 parcelas iguais, corrigidas pelo IPCA.

Tudo pronto, só construir

Um ponto valorizado pelo secretário, José Della Santos, é a infraestrutura existente na área do loteamento industrial do bairro São Jacó. “Este loteamento está pronto e conta com toda a infraestrutura de telefonia, rede de água da Corsan, redes de esgoto e redes de energia elétrica. Importante esclarecer para a população e os empresários que a Prefeitura não tem interesse nenhum em vender imóveis. Não é a essência do serviço público, pois não somos imobiliária. O que buscamos é fortalecer o desenvolvimento econômico, gerar emprego e renda para a população através de políticas públicas voltadas ao fortalecimento do setor produtivo”, pontua Della Santos.

A iniciativa é promissora e também conta com olhar positivo de empresas instaladas na região. “Conversei com dois empresários que disseram gostar muito da área, pois possui mão de obra abundante e que é um local tranquilo”, finaliza o secretário.