Paquetá troca diretoria financeira, renegocia dívidas e busca novos caminhos

A Paquet‡ iniciou as suas atividades no ano de 1945, em Sapiranga, no Rio Grande do Sul, Brasil. Hoje, Ž formada por v‡rias empresas e neg—cios: indœstria de calados, varejo de calados, couros, fazendas, empreendimentos imobili‡rios, administradora de cart›es de crŽdito, alŽm de administrar as marcas Dumond e Diadora. FOTO: Jefferson Bernardes/Preview.com

Região – O Grupo Paquetá, confirmou nesta semana, que trocou um de seus principais executivos. O CEO, Hermínio de Freitas, que estava há dois anos no Grupo, deixou a empresa, e no seu lugar assumiu Luiz Augusto Polacchini. Polacchini possui vasta experiência financeira, e durante três décadas, atuou como diretor da Gerdau, do empresário Jorge Gerdau Johannpeter.

Informações repassadas pelo fundador da Paquetá, Adalberto Leist, para à imprensa esta semana, revelam que dívidas foram renegociadas, especialmente, valores com bancos. Se estima que 80% do endividamento com fornecedores está renegociado. Do aspecto produtivo, os executivos informaram que os negócios vão bem. Eles reconhecem problemas no varejo e acreditam que uma reestruturação na gestão será decisiva para abrir novos rumos. A meta é solucionar as dificuldades até o final de 2018.

Indústrias fecharam unidades nos últimos meses
Na terça-feira (7), a Dakota anunciou que fechará sua filial de Sarandi (RS). A planta produzia calçados da marca Tanara. A estratégia de transferir a produção da marca para Nova Petrópolis, onde fica a sede da Dakota, e a situação do mercado, com queda das exportações e no consumo interno, foram as principais justificativas para o encerramento das atividades.

Outra indústria com situação irreversível devido às dificuldades é a Crysalis, de Três Coroas. Essa semana, a juíza Mariana Motta Minghelli, da Comarca de Três Coroas, decretou a falência da empresa. A falência ocorreu após avaliação de solicitação feita pelo Ministério Público. A companhia estava em recuperação judicial desde 2016 e, segundo o MP, não cumpria o plano de recuperação. Mais de 400 funcionários ainda integravam o quadro de trabalho.

Outra indústria que fechou as portas do ramo calçadista foi a Bottero. Quatro unidades e 630 trabalhadores foram demitidos no mês passado em fábricas de Osório, Santo Antônio da Patrulha, Nova Petrópolis e uma em Parobé. Apesar das demissões, a empresa continua forte e com 2,4 mil funcionários.