Sapiranga – Os inigualáveis pães e cucas caseiros, produzidos de forma manual e em fornos à lenha, como antigamente, serão comercializados aos domingos, no Parcão, através de uma iniciativa da Associação de Mulheres Rurais de Sapiranga. A proposta possui todo o apoio da prefeitura e do escritório local da Emater, os quais incentivam o coletivo de mulheres,
A venda de produtos coloniais sempre possuem espaço cativo na Festa da Colônia, na Festa das Rosas e demais eventos organizados pela Prefeitura ou pela Emater. “Nossa política municipal busca envolver e incentivar a participação das mulheres rurais, e ainda, dos jovens. Quando esta ideia surgiu, desde o princípio, apoiamos esta iniciativa”, pondera o secretário de Agricultura de Sapiranga, Valdes Cavalheiro de Araújo.
Angela Stumpf, coordenadora da Associação, convida para uma degustação aberta ao público, que ocorrerá no sábado (12), junto à Feira do Agricultor, no Parque do Imigrante.
Prefeitura apoia grupo de mulheres
A extensionista rural e social da Emater, em Sapiranga, Angelisa da Silva Silveira, desenvolve os aspectos organizacionais das mulheres, jovens e dos grupos de agricultores sapiranguenses. “Organizamos as mulheres em forma de associativa onde capacitamos e promovemos a autonomia das mulheres para que possam ter plenas condições de gerenciar o próprio negócio em toda e qualquer tomada de decisões”, esclarece Angelisa, destacando que a prefeita, Corinha Molling, ofereceu os fornos do Parcão para serem utilizados aos fins de semana para a Associação de Mulheres.
O secretário de Agricultura, Valdes Cavalheiro de Araújo, tem observado a participação de casais, filhos de agricultores, assumindo o protagonismo na agricultura. “Nosso trabalho busca essa ideia de renovação e do incentivo e apoio aos antigos e novos produtores rurais, seja ele homem, mulher ou jovem. Essa é a nossa proposta”, destaca Valdes.
Delícias à disposição
A coordenadora da Associação, Angela Stumpf, indica que entre os produtos que serão vendidos no Parcão estão pães de milho, aipim, cuca simples e uma das iguariais que só o campo ou ou meio rural pode oferecer: o torresmo. “Teremos ainda para oferecer no período da tarde deliciosos wafles”, indica a coordenadora. A comercialização dos produtos ocorrerá no dia 13, a partir do meio-dia.
Ação do grupo de mulheres rurais exalta a cultura, a economia e mostra protagonismo
Para o chefe do escritório da Emater em Sapiranga, Mateus Farias de Mello, transformar ideias vanguardistas como a desenvolvida pelo grupo de mulheres rurais é um dos objetivos do extensionistas da Emater. “O nosso foco e um dos objetivos de trabalho, é justamente, a organização social e das famílias de agricultores para enfrentar o mercado, proporcionar uma certificação dos produtos, além de uma série de cuidados que levem ao bem-viver da comunidade para conservação e preservação da cultura. A formalização de uma associação demonstra o protagonismo das mulheres rurais, e isso, deve servir de exemplo na sociedade para todas as mulheres, jovens, as filhas e netas. Isso é uma prova de que as mulheres podem o que elas desajarem”, enaltece Mateus.