Pacientes na luta contra o câncer recebem apoio e amor da Liga Feminina de Sapiranga

Sapiranga – Fundada em 19 de outubro de 1994, a Liga Feminina de Combate ao Câncer presta auxílio aos pacientes há quase 27 anos em Sapiranga. São voluntárias que se dedicam a organizar eventos, buscar doações e não medem esforços para ser apoio a quem enfrenta a batalha contra o doença.
A presidente da entidade, Patrícia Terabe Engelke, conta que o grupo é formado por 63 voluntários, no entanto, em razão da pandemia da Covid-19, atualmente, há apenas 27 mulheres ativas. “Isso porque muitas delas integram o grupo de risco”. A Liga Feminina auxilia os pacientes com cestas básicas, kit de higiene pessoal e limpeza para a casa, leite, alimentos especiais (isosource), fraldas, roupas pessoais, cama, mesa e banho, medicamentos, auxílio financeiro em exames de urgência, auxílio financeiro (para casos de extrema dificuldade financeira, como aluguel, gás, luz e água), cadeiras de rodas, atendimento de profissionais: nutricionista, psicóloga, ginecologista (pré-câncer sem custo) e oncologista. As voluntárias também realizam visitas domiciliares para pacientes impossibilitados de saírem. “Em razão da pandemia, as visitas estão suspensas, assim como a terapia holística”.
Para conseguir prestar todo o apoio citado aos pacientes, a Liga Feminina conta com repasse financeiro da prefeitura, assim como o lucro dos eventos promovidos pela entidade e doações da comunidade. “A Liga, por ser uma ONG, obtém suas principais receitas dos eventos promovidos pela entidade. Por isso, sempre enfatizamos a importância da colaboração da sociedade nestas promoções. Nossos principais eventos hoje são a Pastelada Solidária, que acontece duas vezes ao ano (a primeira agendada para o próximo dia 16 de abril), e o Homens na Cozinha (que será em 27 de agosto). Diariamente, temos o nosso brechó. E, ainda, a prefeitura nos repassa uma verba anual para ajudar, exclusivamente e de forma parcial, no custeio das cestas básicas e kits de limpeza”, explica Patrícia. Atualmente, a Liga Feminina está atendendo 140 pacientes e enfrenta dificuldades em meio à pandemia. “Nas doações de leite, desde o início da pandemia, elas caíram drasticamente. Para estes 140 pacientes em tratamento, distribuímos mensalmente em torno de 1700 litros de leite, um valor muito significativo nas nossas despesas, por exemplo”. Portanto, toda ajuda da comunidade é bem-vinda.

“Ajudar é o alimento da minha alma”

Assim como as doações são importantes, a formação do grupo de voluntárias também se torna fundamental para dar andamento a todo o trabalho. “Voluntárias sempre são muito bem-vindas”. Questionada sobre o que lhe motiva a integrar o grupo e atuar se forma voluntária, Patrícia, orgulhosa, enfatiza que é a oportunidade de fazer o bem ao próximo. “Porque acredito que cada um de nós, sempre tem um pouquinho para oferecer ao próximo, com muito amor e de inúmeras formas, seja para amenizar dificuldades, para educar ou apenas para ouvir. Ajudar é o alimento da minha alma. É o amor em ação, com uma via de mão dupla, todo amor que emanamos, nos retorna da mesma forma”.