Obra na João Goulart ainda aguarda recursos

Sapiranga – A conclusão das obras de ampliação da USF João Goulart, no bairro Amaral Ribeiro, segue incerta. Isso porque tudo depende de nova liberação dos recursos faltantes, pelo Ministério da Saúde. Em agosto de 2016 foi anunciado o repasse de R$98.550,00 do Ministério da Saúde. Mas, até agora, apenas R$19.710,00 chegaram até aos cofres do Município.

Com a falta de pagamento, a empresa responsável decidiu pela paralisação da obra. Carlos Maurício Regla, secretário municipal de Planejamento, Habitação, Segurança e Mobilidade, esclarece que a empresa não recebeu nenhum pagamento adiantado. “Nada foi pago para a empresa além do que ela fez. Quando se retomar a obra, a empresa vai lá, faz, e recebe. Ou seja, nada está adiantado”, ressalta.

Conforme Regla, o problema foi duplo em relação aos 78 mil reais faltantes. “O que aconteceu foi dois problemas. Duas vezes o Ministério da Saúde depositou o recurso na conta errada da prefeitura, aí voltou. Agora a briga está lá, entre a Secretaria da Saúde e o Ministério, para que volte o dinheiro e entre na conta, e então a empresa volte e conclua a ampliação”, explica o secretário.

Atos de vandalismo faz piorar situação na USF

Com a obra de ampliação parada, o local ainda sofreu com atos de vandalismo no fim de 2017. Foram roubados diversos itens, como pias, vasos sanitários, parte elétrica e equipamentos de informática. A Prefeitura investiu mais cerca de R$ 43 mil nestes reparos. De acordo com o secretário de Planejamento, o conserto do vandalismo ainda não foi concluído. “Está licitado. A empresa inclusive já está contratada para fazer, apenas aguardando a ordem de início. Previsão é que seja feito agora em fevereiro”, declara Regla.

Além dos recursos repassados pelo Ministério, a Prefeitura entrou com uma contrapartida no valor de R$ 60 mil, totalizando um investimento de R$158.550,00 na obra de ampliação da Unidade. O valor referente ao Município já foi pago. O projeto de ampliação prevê a construção de mais dois consultórios, um ambulatório, uma sala para os Agentes Comunitários de Saúde (ACS), além de uma sala de reuniões para capacitar e orientar os servidores da saúde e até mesmo prevenir doenças junto à própria população do bairro.