Obra de escola atrasa e Araricá rompe contrato com empreiteira

Araricá – Uma sequência de atrasos na conclusão das obras na futura escola de 12 salas, junto ao Largo das Azaleias, forçou a Prefeitura a tomar uma decisão drástica: rescindir o contrato de construção da futura instituição de ensino com a empreiteira responsável pela obra, a Mão Certa, de Sapiranga.

O prefeito, Flávio Foss, após obter a assinatura da rescisão, confirmou a informação ao Repercussão e anunciou, que nas próximas semanas, o setor de licitações da Prefeitura fechará as medições do que falta concluir, para em seguida publicar um novo processo de contratação. E será através desta nova concorrência pública que o prefeito pretende definir qual será a empresa responsável pela conclusão da obra.

A construção da nova escola de Ensino Fundamental foi conquistada ainda em 2012. A licitação ocorreu em 2013 e a obra começou em 2014, mas até o momento ainda não foi concluída. Com mais esta unidade de ensino, a Prefeitura oferecerá outras 240 vagas, o que favorecerá a implantação do Turno Integral do 7º ao 9º ano.

Empresa contextualiza atrasos

Entre os motivos que forçaram a Construtora Mão Certa a aceitar a rescisão contratual foram os frequentes atrasos nos repasses federais e a elevação de preços dos insumos da construção civil. “Os repasses demoravam muito para serem liberados. Além disso, como a obra se alongou por muito tempo, os preços ficaram defasados e o orçamento que era apertado, ficou ainda mais prejudicado, o que tornou inviável a continuidade da obra”, disse Ezequiel Leão de Moraes.

Obras da escola atrasadas

Além da construção da escola 12 salas, a Mão Certa venceu a licitação da Prefeitura de Araricá para construir outras duas escolas: uma 6 salas (na Rua Serraria Ferrabraz) e outras quatro salas (junto ao espaço Sementinha). “As outras duas escolas vamos concluir até o final de 2019. Vamos entregar mesmo com a defasagem de preços”, explicou Ezequiel. O prefeito, Flávio Foss, esclareceu outros aspectos importantes da conclusão das escolas. “Os itens mais caros são os acabamentos. É uma situação que nunca enfrentei como prefeito. Foi uma situação desagradável, pois após a licitação temos que tomar muito cuidado”, avalia o prefeito.