Obesidade infantil e suas consequências para a saúde

No país | Crianças de 5 a 9 anos estão entre os grupos monitorados

Por
Renata Rothen
Nutricionista / Clínica Leben

Quando ouvimos falar em doenças crônicas como obesidade, diabetes tipo 2, pressão alta, colesterol e triglicerídeos elevados logo associamos a doenças de adulto ou idosos, porém este é um quadro que atinge um grande número de crianças e adolescentes em todo o mundo, principalmente em países em desenvolvimento. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a projeção é que em 2025, o número de crianças com sobrepeso e obesidade pode chegar a 75 milhões. No Brasil, uma em cada três crianças de 5 a 9 anos está acima do peso recomendado. Além de problemas psicológicos de difícil resolução, a obesidade gera problemas cardíacos, hipertensão, diabetes tipo 2, câncer, problemas renais, má formação do esqueleto, colesterol e triglicerídeos elevados. As principais causas da obesidade são o elevado consumo diário de alimentos ricos em açúcar, gordura animal, alimentos ultraprocessados, ricos em sódio e aditivos alimentares, além da inatividade física.

É preciso incentivar o consumo de alimentos in natura em casa

Segundo o documentário “Muito Além do Peso”, cada brasileiro consome 51 kg de açúcar por ano, uma média de 4 kg por mês. O limite de sódio recomendado é de 5 gramas por dia, no Brasil o consumo é de 12 gramas por dia. A OMS informa que a inatividade física mata 5,3milhões de pessoas por ano e obesidade mata 3 milhões. Quem tem criança em casa deve estimular o consumo de alimentos in natura (frutas, verdura e legumes).

Incentive e acompanhe seus filhos nas brincadeiras em casa e nos parques, jogue futebol, pega-pega ou ande de bicicleta com eles. Você incentiva a contornar a situação e melhorar o futuro. Conte com a equipe da Clínica Leben na prevenção das doenças crônicas!

Crédito da foto: Academia Americana de Pediatria