O custo do coronavírus: procura por álcool em gel derruba estoques e produto se torna raro

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Região – A confirmação de que o coronavírus já circula no Brasil e o aumento gradativo do número de casos suspeitos levaram a uma corrida às farmácias em busca de produtos como álcool gel, máscaras e luvas. A substância e os dois itens contribuem para evitar o contágio pelo vírus, cuja propagação ainda tem reflexos que representam um desafio para pesquisadores e autoridades de saúde em todo o mundo.

Após o desembarque do Covid-19 em território gaúcho no último dia 10, a procura por produtos de proteção em drogarias, farmácias de manipulação e lojas de produtos hospitalares só aumentou. Chega a faltar itens em alguns estabelecimentos e nos poucos locais aonde se encontram estes produtos, há um limite de compra de unidades por cliente. Algumas farmácias de manipulação estão aptas a manejar e produzir localmente este produto, enquanto houver matéria prima. São utilizadas técnicas apropriadas para produzir o álcool gel e em cada farmácia existe um farmacêutico responsável, bem como a fiscalização do conselho.

Farmacêuticos destacam a prevenção

Muito se fala sobre a prevenção, bem como os bons hábitos de higiene pessoal e higienização dos ambientes comuns, mas cada vez mais aumenta a procura por produtos que, comprovados cientificamente, auxiliam no fortalecimento da imunidade das pessoas. “A boa nutrição, aliada à uma suplementação correta faz muito bem ao sistema imunológico, e quando se fala em suplementação, entenda-se vitaminas, sais minerais e outros nutrientes, capazes de fortalecer a imunidade de cada pessoa” , afirma o farmacêutico Dagoberto Cezimbra Junior, da farmácia Substância Certa. Outro item muito procurado é o Própolis, que segundo Débora Trierweiler, farmacêutica homeopata da farmácia Apoteka, é muito conhecido por suas propriedades terapêuticas e nutricionais. É importante ressaltar que a automedicação não é indicada. Há profissionais qualificados para ajudar na escolha do produto mais adequado.

Saiba em que momento devemos utilizar a máscara de proteção

Você sabe se a máscara de proteção é eficiente contra o coronavírus e em que situação é necessário usá-la? O Ministério da Saúde recomenda o uso apenas para quem já tem a doença ou em caso de suspeita. O uso da máscara de proteção é recomendado às pessoas que apresentam sintomas respiratórios, como tosse, espirros ou dificuldades em respirar. A utilização serve para evitar a transmissão do coronavírus para as pessoas ao seu redor e no momento em que for procurar o atendimento médico. Também é indicada para pessoas (incluindo familiares) que prestam atendimento aos indivíduos com suspeita ou confirmação de coronavírus. A recomendação também se destina aos profissionais de saúde. Eles devem utilizar a máscara ao entrar em uma sala com pacientes ou quando for tratar um indivíduo com sintomas respiratórios.

Foco na prevenção

De acordo com o Ministério da Saúde, o uso da máscara somente é efetivo se for associado a hábitos de higiene, entre eles a lavagem frequente das mãos com água e sabão ou higienização com álcool em gel. Para lavar corretamente as mãos, há todo um ritual: é preciso higienizar as duas palmas, os dorsos, os dedos, a região entre os dedos e o punho, por aproximadamente 20 segundos. Além disso, a pessoa deve ficar atenta no momento de jogar a máscara no lixo. Após o uso, é imprescindível descartar em local adequado e lavar bem as mãos. Seja em casa, no trabalho, no transporte público ou até mesmo em locais públicos, é preciso tomar cuidados para se prevenir e não espalhar o vírus para outras pessoas.