Nova Hartz qualifica cemitério público e cataloga túmulos

Cemitério municipal de Nova Hartz passa por investimentos e adequações Foto: Deivis Luz

Nova Hartz – Túmulos sem identificação, com aspectos de desorganização e um terreno com acentuado aclive, formando uma baixada, justamente, em área de sepultamento de corpos. O cenário encontrado no Cemitério Municipal na Rua Dois de Dezembro, na região da Vila Alves, inspirou cuidados redobrados e atenção especial do governo no último período.

 

O diretor de Mobilidade Urbana, Ciliomar Dias, conta que uma das dificuldades é de identificar túmulos e sepulturas, que estão sem nomes ou cadastro no setor: “Possuímos 1.200 sepulturas no Cemitério Municipal, mas 600, não sabemos de quem são. Em sua maioria, estão abandonadas. Para reverter esse cenário efetuamos um georreferenciamento aéreo e etiquetamos os túmulos para termos um controle adequado. Nossa preocupação sempre foi de organizar o sepultamento aqui no Cemitério”, esclarece Ciliomar Dias.

 

Outra dificuldade existente no terreno é a do aclive existente no imóvel, que possui cerca de 2,3 hectares: “Chegamos em um ponto do terreno que não tem mais o que fazer. Estamos revertendo, através da colocação de aterro e saibro, a formação de uma espécie de bacia/lagoa que se formava na área onde ocorrem os novos sepultamentos. Mas, graças ao esforço e trabalho da equipe da Mobilidade Urbana e da implantação de redes de drenagem com canos, resolvemos os problemas de acúmulo de água”, esclarece.

Cemitério público passou por nivelamento da área e ganhou redes de drenagem no local

O diretor explica as intervenções no local: “Colocamos canos para drenagem, boca de lobo e nivelamos o solo. Foi algo pensado e planejado. Não havia uma infraestrutura adequada neste local. Estamos organizando o cemitério municipal. Isso tudo é coisa que estamos fazendo há dois/três anos”, pontua.

Situação atual do local

Nos últimos anos, os sepultamentos ocorriam de forma desordenada e a viabilização de infraestrutura acabou ficando em segundo plano: “Se um familiar procurasse a Prefeitura e tentasse identificar um túmulo, não contávamos com um mínimo banco de dados e informações”, esclarece o diretor Ciliomar.

O cemitério público de Nova Hartz não cobra mensalidade para manutenção do espaço. Mas, regularmente, equipes da Prefeitura vão até o local e promovem manutenções básicas, como a roçada entre as sepulturas e covas.

Atualmente, a Diretoria de Mobilidade Urbana registra de cinco a seis sepultamentos mês. Além de reverter um problema de drenagem, a administração preventiva do espaço tem conseguido até projetar novos investimentos: “O próximo passo é fazer o recadastramento, e quem sabe, cercar o cemitério, construir um ossário e um banheiro ainda”, projeta Ciliomar.