Campo Bom – A obra da nova Estação de Captação de Água Bruta, situada no bairro 25 de julho, em Campo Bom, se encaminha para o fim. Estima-se que 85% da obra já foi concluída, tendo previsão de término para novembro deste ano.
Em recente entrevista, a engenheira Caetana Venter, fiscal do Departamento de Obras da região metropolitana da CORSAN destaca a importâcia que a obra tem nas comunidades que abrangerá. O objetivo é captar a água do rio, ainda impura e imprópria para consumo humano; a estação de captação da água é responsável pelo primeiro nível do processo. Após, o processo é finalizado, com a água já própria para consumo, depois de passar pelos demais entraves de limpeza.
A obra está sendo realizada através de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) e teve um total de R$ 9.658.983,77, contando com aditivos. Desse valor, restam ainda R$1.016.932,78, referente aos 15% de obra ainda a ser concluída. A obra amplia a capacidade de tratamento da ETA de 600 l/s para 1000 l/s.
Ao todo, cerca de R$24.657.147,53 foram viabilizados e destinados às obras de qualificação do tratamento da água. A obra vigente, relacionada à nova Estação de Captação de Água Bruta iniciou em 2016. O movimento foi realizado através de um consórcio entre as empresas Conster Construções e Compasso de Metais Ferrosos LTDA. Uma esquipe especializada foi mobilizada e treinada pra a realização dos trabalhos.
Distribuição
Devido à grande demanda da população, a necessidade de criar uma nova Estação de Captação de água, esta mais moderna e tecnológia, se fez necessário. No local, existe uma antiga estação de bombeamento mais antiga, entretanto, “por não ter uma capacidade de vasão muito grande, levando em conta as bombas instaladas e as estruturas, foi nececesário fazer essa nova captação. pra garantir um volume maior”, relata a engenheira.
Abastecimento garantido por, pelo menos, 30 anos
Com a obra se encaminhando para o fim, Venter relata ainda as boas expectativas frente à esta reta final da obra. Movimentando um maior volume de água, o processo se torna mais rápido, levando em conta a tecnologia usada para tais finalidades.
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Texto e fotos: Keila Massaia