Sapiranga – O grupo de mulheres agricultoras, da Associação Koloniegeschmack (que significa “sabor da colônia”), vive na expectativa para receber a Casa do Agricultor em Sapiranga. No espaço, como conta Angela Dias Stumpf, presidente da associação, será uma casa para os agricultores. “Pretendemos abrir um restaurante e café colonial. Queremos colocar fornos à lenha, para fazer pães e cucas, e que as pessoas possam ver como é feito. Queremos um espaço para que os agricultores também possam colocar seus produtos, assim como o pessoal da agroindústria, que será mais uma oportunidade para eles”, destaca Angela.
A agricultora explica que o projeto para a Casa do Agricultor já foi feito, no início de 2019, e apresentado na prefeitura na época. Mais recentemente, em uma reunião com a atual prefeita, Carina Nath, houve sinalização positiva para andamento da proposta. “Carina nos falou que a casa tem que ser reformada primeiro. Vamos receber reformada e depois que estiver tudo certo, vamos atuar”, destaca.
Projeto em andamento
Segundo a prefeitura, no momento, o Município está fazendo o projeto de reestruturação da casa. Angela explica também que este é um projeto feito em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Sul (Emater/RS), que dará auxílio para equipar a Casa, quando estiver reformada e entregue pela prefeitura.
Incentivo às jovens agricultoras
A ideia da Associação Koloniegeschmack é usar a casa como agroindústria de panificados em geral, onde serão produzidos pães, cucas, biscoitos e roscas. “No porão, vai ser a cozinha, e para servir, o andar de cima”, detalha Angela.
A agricultora conta que o projeto utilizava um espaço no Parque do Imigrante para fazer suas produções. “Com o fechamento do parque, tivemos que encerrar, pois temos pessoas do grupo de risco, com senhoras, pessoal de artesanato. Nós temos trabalho, vida diária, nas agroindústrias, na roça”, conta.
Além de transformar o espaço em um ponto turístico da cidade, o objetivo da associação é incentivar as gerações mais novas a participarem do trabalho na agricultura. “Pensamos nessa proposta em ser mais uma atividade para as jovens, as meninas da zona rural, para incentivar que elas fiquem, porque muitas jovens estão indo para cidade”, explica Angela.