Região – Os movimentos sociais responsáveis pelas manifestações nos municípios onde o Jornal Repercussão circula enfrentam um sério problema. A lista das reivindicações (da PEC 37 à melhorias na saúde e educação), esbarram em dispositivos legais das instituições onde as solicitações foram entregues.
No Ministério Público de Campo Bom, por exemplo, a lista de considerações e apontamentos entregue à promotora, Ivanda Grapiglia Valiati, foi recebida e arquivada. Questionada pela reportagem, a promotora disse que o órgão “entendeu por não se manifestar”.
Na Câmara de Vereadores de Campo Bom, outro problema. A lista de reivindicações foi deixada jogada no plenário da Câmara. “Os líderes precisam protocolar o documento na secretaria. Sem isso, é como se o documento não fosse entregue”, explica a diretora, Andressa Schnorr.
A Prefeitura de Campo Bom analisa com o Departamento Jurídico como proceder. Algumas das colocações entregues à Administração não competem ao Poder Executivo Municipal.
Sapiranga também foi palco de vários manifestos na última semana. Os protestos iniciaram na quinta-feira (20), quando mais de mil jovens e adultos foram às ruas reivindicar várias pautas na conjuntura estadual e nacional. No domingo (23), cerca de 200 manifestantes trancaram a RS-239 por alguns minutos. Ainda em Sapiranga, um manifesto marcou a morte do jovem Lauro Campos de Moraes (matéria na página 6), que caiu em um buraco de uma obra inacabada na cidade.
