Moradores de Sapiranga e Campo Bom integram Núcleo Cenotécnico do Vale do Sinos

A região do Vale do Sinos tem uma história repleta de arte e cultura. Incontáveis grupos e artistas, ainda hoje, aqui atuam ou conquistaram o mundo com seu talento. Agora, o Vale e também a região Metropolitana dão mais um passo na qualificação da sua estrutura artístico-cultural, com a chegada do Núcleo Cenotécnico do Vale do Sinos, um espaço de criação e produção cenográfica, sediado em Novo Hamburgo mas com um olhar sobre toda a região.

 

O Núcleo é idealizado por um grupo de 10 artistas e técnicos do setor cultural que trazem na bagagem individual uma longa trajetória na área. Finalmente, graças à Lei Aldir Blanc, o coletivo conseguiu tirar do papel este antigo sonho. O projeto “Implementação do Núcleo Cenotécnico do Vale dos Sinos”, com realização da Imago Produtora e do coletivo CasAberta – Usina Cultural, foi contemplado no Edital Sedac nº10/2020 “Aquisição de Bens e Materiais” e financiado com recursos da União previstos na Lei Federal 14.017/2020, a Lei Aldir Blanc.

 

O espaço foi estruturado com equipamentos e maquinários completos que possibilitem a produção e criação de elementos cênicos e estruturas, seja para eventos, espetáculos, grupos de circo, dança, teatro, desfiles de carnaval ou outras linguagens.

Um dos idealizadores do espaço, Eduardo Ben-hur Pereira, explica que este é um desejo antigo de todos que trabalham com arte na região. “O Núcleo Cenotécnico do Vale do Sinos é um espaço que reúne alguns dos profissionais mais qualificados da nossa região na área técnica de cenografia, figurinos, luz, som, ou todo e qualquer aparato por trás de um evento ou produção artístico-cultural. E, graças à lei Aldir Blanc, foi possível realizar a compra de todo o equipamento necessário para expandir a produção”, explicou o artista.

 

Para Salim Rocha, um dos fundadores do Núcleo, este é um sonho que se concretiza. “Novo Hamburgo e toda nossa região tem uma infinidade de artistas, grupos e eventos culturais. Nossa cultura regional é a do fazer artístico. Agora, toda esta cadeia produtiva cultural vai se reunir em um único local de produção e criação. Aqui, vão encontrar tudo o que precisam na área técnica de produção cultural”, relata Rocha.

Além de Eduardo Ben-hur (circo e marcenaria – Novo Hamburgo) e Salim Rocha (cenógrafo e bonequeiro – Novo Hamburgo), fazem parte do coletivo de gestão do Núcleo Cenotécnico do Vale do Sinos: Paulo Pioner (produção – Novo Hamburgo), Ari Meneghini  (teatro e circo – São Leopoldo), Cleber Monteiro de Melo (teatro e iluminação – Novo Hamburgo), Klau’s Kellermann (técnico multimídias e artista – Novo Hamburgo), Marco Antonio Pereira (diretor e produtor teatral – Novo Hamburgo), Josué Moro Pereira (estudante e marcenaria – Campo Bom), Anderson Fernando (marcenaria – Sapiranga). Além destes artistas, participam também os jornalistas Cátia Cylene e Kauê Mallmann, a produtora e gestora cultural Luana Khodja e o designer Bruno Schilling.

Além da construção e produção de bens culturais, o objetivo a longo prazo é iniciar a capacitação de técnicos profissionais, fomentando cada vez mais a cadeia produtiva cultural do Vale do Sinos e da Região Metropolitana de Porto Alegre.

Enquanto a pandemia não permite a abertura das portas, o Núcleo Cenotécnico lança esta semana as suas redes sociais para iniciar os preparativos para a inauguração, que acontecerá em setembro, e também para apresentar ao público um pouco do projeto. O Núcleo já está atuando e aberto para receber projetos de cenografia, e pode ser contatado através das redes sociais ou e-mail.

Contatos do Núcleo:

Instagram: https://www.instagram.com/nucleocenotecnicovs/?hl=pt-br
Facebook: https://www.facebook.com/Nucleocenotecnicovs
Gmail: nucleocenotecnicovs@gmail.com

Texto: Kauê Mallmann