Sapiranga – É no Residencial Monte Castelo, na rua de mesmo nome, número 442, que Daiane da Rosa, 39, vive com o marido Marcelo da Rosa, 41, e a filha Maria Clara da Rosa, 11. Fazem 14 anos que a família mora no residencial, que conta com 192 apartamentos, divididos em 12 blocos com 16 apartamentos cada.
O prédio de Daiane tem quatro andares, e é no apartamento 1011, do térreo que ela vive, local onde há tempos enfrentam situações desagradáveis como mofo nas paredes, e o pior, o piso oco, que gera medo de que o lar possa ruir. Por conta desta situação, Daiane procurou o Jornal Repercussão, e, apresentando fotos, vídeos e um laudo técnico, relatou sua história.
A moradora disse que contatou a ouvidoria da Caixa Econômica Federal (CEF) e lhe explicaram que não teriam mais relação com a obra e nem garantia do imóvel. Contrariada com a informação, já que terminará de pagar o apartamento em agosto de 2020, contatou o Ministério Público e entrou com uma ação na justiça. Com isso, o MP solicitou um laudo técnico a um engenheiro da Prefeitura para encaminhar à CEF, para uma solução.
Ajuste já deveria ter iniciado, aponta laudo
De acordo com o parecer final do laudo técnico realizado, não foi confirmado possibilidade de colapso estrutural do prédio e nem risco à vida, porém, como o piso do térreo não é de concreto armado e depende do solo abaixo dele para se sustentar, foi sugerido que os reparos fossem urgentemente iniciados em até 30 dias da data do laudo (1º de abril).
Caixa afirma que já agendou a vistoria para esta sexta
Em contato com a assessoria de comunicação da Caixa Econômica Federal (CEF), a redação do Jornal Repercussão foi informada que o banco está ciente da situação e que já agendou vistoria, marcada para esta semana. “A CAIXA informa que recebeu o e-mail pela administradora do empreendimento no início de abril e a comunicação enviada pelo Ministério Público Federal (MPF) em 03/05/2019. Esclarecemos que a vistoria do imóvel foi agendada para o dia 17/05/2019 e que o banco enviará manifestação ao MPF após recepcionar o laudo de vistoria”, finaliza a nota.
Texto: Taylor Abreu
Fotos: Arquivo Pessoal