Monitoramento por câmeras gera debate em Sapiranga

Sapiranga – O ex-presidente do Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública (Consepro), Rosnei Porcher, utilizou a tribuna da Câmara de Vereadores na segunda-feira (30) para explicar os fatos pelos quais o sistema de monitoramento por câmeras na cidade ainda está desativado. 
Em 30 de maio de 2012, Porcher recebeu o repasse de R$54,7 mil do então prefeito Nelson Spolaor (PT) para a recuperação e melhoria do sistema de nove câmeras de segurança e prometeu que naquela semana o sistema já seria reativado. E foi. No entanto, meses após, novamente o mesmo problema.  
Rosnei disse que a verba recebida foi utilizada para comprar equipamentos novos para o sistema, mas faltou dinheiro para a manutenção do mesmo. Conforme Porcher, o custeio mensal seria de R$2 mil, divididos entre Prefeitura, CDL, Acisa e Ampemes. Segundo ele, a CDL foi a única entidade a contribuir conforme o combinado feito.
Brigada Militar abriu mão 
De acordo com Porcher, os R$54,7 mil repassados em maio de 2012 foram graças a atitude da Brigada Militar, de abrir mão de R$30 mil referente ao trabalho realizado na Festa das Rosas de 2011. “A BM abriu mão deste valor que seria repassado, porém, solicitou ao prefeito que arrumasse as câmeras ainda no primeiro semestre de 2012 e continuasse investindo no sistema”.