Menina de 11 anos descobre novo hobbie durante isolamento social

Maria Eduarda, 11, com suas peças Foto: Arquivo Pessoal

Por Caroline Waschburger

Sapiranga – Embora a principal função da quarentena seja a contenção da disseminação da Covid-19, muita gente acabou descobrindo novos “hobbies” enquanto buscava maneiras de passar o tempo em casa. E foi exatamente isso que aconteceu com a jovem Maria Eduarda Jardim, de 11 anos de idade. Maria é aluna do 5º ano na escola Duque de Caxias, de Sapiranga, e começou a fazer crochê.

Maria conta que tudo começou quando estava na casa da sua avó junto da esposa do seu dindo. “Ela estava fazendo crochê e pedi para ela me ensinar. Daí comecei a fazer também”, conta a estudante. Ela também diz que a família ficou surpresa com a iniciativa: “Eu sou um pouco sem paciência, então minha família toda ficou impressionada e acharam incrível eu começar”.

E foi assim que Maria Eduarda encontrou uma maneira divertida de encarar o isolamento social. Agora, ela divide sua rotina entre as aulas online, pela manhã, confecção das tarefas de casa no início da tarde, e depois, crochê. “Me apaixonei em fazer”, diz a menina.

Maria faz cachepôs para presentear e vender

“A vontade dela surgiu assistindo alguns vídeos na internet, então pediu para que eu comprasse os materiais”, diz a mãe de Maria, Juliana Sartor. “Em um final de semana, viu a esposa do dindo fazendo e pediu para que ela ensinasse. Em questão de hora a Maria já estava fazendo crochê”, conta.

Juliana ainda ressalta: “Sempre apoio ela nas escolhas saudáveis, isso faz ela ser uma criança independente. Ela fazer o crochê está trabalhando a ansiedade e a paciência que nesse momento é muito importante. Maria está se superando, aceitando os desafios que essa pandemia nos trouxe.”

De acordo com a mãe, Juliana, a primeira peça produzida por Maria foi um cachepô de presente para a avó. “Fiquei surpresa com a força de vontade dela e o carinho com que faz”, conta.

E ao saber que a aluna estava fazendo crochê, a professora Cristina Gross logo se interessou e não perdeu tempo: “A Maria é uma menina muito querida, madura, responsável e cuidadosa com todos. Eu falei com ela algumas vezes para perguntar como ela estava, porque ela sempre fazia logo as tarefas e participava muito das aulas. Eu mesma comprei um cachepô, os crochês dela são lindos. É uma coisa dela, de buscar sempre algo para fazer para não ficar entediada em casa. Ela sempre fez muitas atividades. Fico muito orgulhosa dela”, conta.