Mais três mortes na 239. Arrecadação é recorde

As três mortes ocorridas entre a sexta-feira (21) e a segunda-feira (24) na RS-239, em Sapiranga, deixam em alerta total quem utiliza diariamente a rodovia. Os acidentes, que aconteceram muito próximos um do outro (nos quilômetros 30, 31 e 32 da rodovia), deixam em evidência a imprudência de motoristas e ainda a falta de investimentos na RS-239.
A escuridão e a falta de guard-rails em pontos críticos da rodovia pesam para o número de acidentes fatais aumentarem cada vez mais. 
O Conselho Comunitário das Rodovias Pedagiadas (COREPE) da RS-239, composto por lideranças da região, cobra melhorias urgentes na via por parte da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR). Uma lista de prioridades já foi entregue para a estatal recentemente.
Motociclista colide contra dois carros
Mario José Maldaner, de 60 anos, foi a primeira vítima fatal da segunda-feira (24), no acesso ao bairro Amaral Ribeiro. O homem pilotava uma Honda CG (placa IHT-5714, de Sapiranga) e colidiu contra dois veículos, no km 30 da rodovia.
Motorista sem controle atravessa pista e colide
Às 19h da mesma segunda-feira, a motorista de um Ford Ecosport (placas de Novo Hamburgo) perdeu o controle do carro, subiu no canteiro central e atravessou a via oposta contra um Uno (de Taquara). Gilmara Pezzi Pereira, motorista do Uno, morreu a caminho do Hospital.
Morte e arrecadação
Um acidente, por volta das 23h30 de sexta-feira (21), envolvendo duas motocicletas (placas INS-8783 e IOM-3685) e um automóvel Prisma (IRG-2340), no quilômetro 31 da RS-239, sentido Sapiranga/Parobé, resultou na morte de Artur José Cabrera, 20 anos. Artur era o motorista da motocicleta Honda Titan, que acabou colidindo contra o automóvel, no KM 31 da RS-239.
Somente nos dois primeiros meses deste ano, a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) já arrecadou R$3.359.789,22 no pedágio da praça de Campo Bom, número recorde. A EGR é a responsável pela manutenção da via. 
Segundo o presidente da EGR, Luiz Carlos Bertotto, nenhuma medida urgente será tomada no trecho. “Faremos um estudo para ver se será preciso mudar este retorno do Bairro Amaral Ribeiro. Não tomaremos nenhuma medida no momento. Até a metade do próximo mês espero que já tenhamos concluído, se alguma mudança precisará ser feita neste trecho”, disse Bertotto.
O sargento da Polícia Rodoviária Estadual de Sapiranga, diz que a maioria dos acidentes acontece por falta de atenção. “Os motoristas dirigem com grande imprudência e falta conscientização. A rodovia está boa, é preciso atenção e dar maior valor a vida”, ressaltou Rocha.