Mais de 2.200 bebês nasceram no ano passado em Campo Bom e Sapiranga

Primeiro registro, emoção à flor da pele: os papais Ademir e Suelen Machado conhecendo a filha Melissa (Foto: Márcio e Tati Klein)

Região – Mais de 2.200 mamães deram à luz no ano passado nos hospitais de Sapiranga e Campo Bom. Enquanto no Hospital Lauro Reus foram registrados 728 nascimentos, na casa de saúde sapiranguense somaram-se 1.509. Em um comparativo com 2019, Sapiranga contabilizou uma redução de 127 nascimentos, ou seja, em 2019, foram 1.636 partos. Em Campo Bom, houve um aumento, de 614 para 728 nascimentos.
Assim como todos os serviços de saúde sofreram mudanças e precisaram se adaptar em razão da pandemia da Covid-19, com os partos também houve mudanças. E uma delas foi em relação às visitas e todos os cuidados com protocolos. O nascimento e o hospital ficaram restritos. Com isso, também cresceu um outro serviço que já vinha ganhando espaços, a fotografia de parto. “Neste momento de pandemia, observamos o aumento na procura por este tipo de fotografia, que fizemos desde 2017 nos hospitais de Campo Bom, Sapiranga e Dois Irmãos. Como as visitas estão restritas, esse tipo de fotografia é uma forma excelente da família também participar de alguma maneira deste momento”, contam os fotógrafos Márcio e Tati Klein, de Sapiranga. “Além de fotos, também temos o vídeo com o primeiro contato da família, primeiro chorinho do bebê, primeira foto da família, em muitas vezes também o nervosismo do casal, minutos antes de entrar para o centro obstétrico. Tudo seguindo protocolos e cuidados”.

Tiago e Sabrina no nascimento do filho Paulo Bento, o primeiro registro da família (Foto: Márcio e Tati Klein)

Educação monitora nascimentos

Os nascimentos também representam uma parcela importante da Educação Infantil dos municípios. A secretária de Educação de Sapiranga, Cláudia Kichler, explica que a sua pasta monitora os nascimentos do hospital sapiranguense e os bebês que nascem refletem a busca por vaga nas escolas de educação infantil, que atendem desde o berçário. “O dado mais recente é que temos uma média de 160 nascimentos por mês e, destes, cerca de 130 a 140 são de moradores de Sapiranga. Ou seja, logo ali na frente, são crianças, que na sua maioria, precisarão de vaga”, comenta ela, pontuando as projeções do município para dar conta da demanda. “No final do ano, conseguimos zerar a fila de espera. Agora, já temos uma demanda a atender”. A EMEI do Centenário está quase sendo concluída. “Nela vamos conseguir atender a demanda que temos. Já temos a nova EMEI Dominó em andamento, que passará a atender berçário. Também vamos começar a buscar recursos para uma nova escola”.

O que eles dizem

Márcio e Tati Klein, de Sapiranga.


“Proporcionamos aos casais que aproveitem ao máximo o momento do parto, tão especial, que não se preocupem em registrar, que apenas vivam aqueles minutos. Poder proporcionar isso é algo muito especial”.

Cláudia Kichler, secretária de Sapiranga.

“A educação infantil é uma demanda que sempre está aumenta e todos os nossos esforços estão sendo para suprir as vagas. Há unidade sendo concluídas, outra começando e já vamos buscar por outra”.