Maioria dos vereadores de Nova Hartz é favorável a concessão com a Corsan

Nova Hartz – Ao que tudo indica, nesta segunda-feira (22), os vereadores deverão aprovar a concessão da água com a Corsan por 25 anos. Duas lideranças – Jamir Pelicioni (PSB) e Rosa Leães (PT), publicamente, defendem que o melhor caminho seria o município fazer a distribuição da água e a implantação das redes e obras necessárias através da própria autarquia.

Mas, na sessão da semana passada, a maioria dos vereadores (Pedro Oliveira, Nelson Bauer, Robinson Bertuol, Neiva Scherer, Oseias Oliveira, Jaques Scalcon, Juliano Peres e Evandro Cruz) antecipou o voto e defendeu projeto de lei enviado pela Prefeitura para a concessão do serviço de abastecimento e distribuição de água com a Corsan.

O projeto seria votado na sessão anterior, mas Jamir Pelicioni pediu vistas, pois possui dúvidas quanto ao artigo que trata da obrigatoriedade da ligação na rede da Corsan. “Percebi um desrespeito de alguns colegas pelo meu pedido de vistas. Porque tanta pressa? É uma vida que entregaremos para a Corsan explorar a maior riqueza que é a água”, avalia o vereador.

Lideranças tendem a aceitar, mesmo com divergências

Rosa Leães, explicou que esse tema é um problema que vem sendo discutido há anos. “Captamos mais de R$ 9 milhões devido a um trabalho grande. Até agora não vi um plano de trabalho da Corsan para a nossa cidade”, questionou Rosa. “Procuramos a AGERGS e o PróSinos. Ambos disseram que não possuem força para nos ajudar a reduzir o valor que a Corsan cobrará pelo metro cúbico”, disse Robinson Bertuol. Evandro da Fonseca foi na mesma linha. “Toda semana é uma novela. Optar pela Corsan é maneira de trazer água tratada”, citou. Neiva Scherer citou uma pesquisa feita ao longo dos últimos meses. “Consultei mais de 500 pessoas e apenas 51 me responderam que não querem a Corsan”, disse a vereadora. Juliano Borges Peres citou a importância do projeto. “É um projeto fundamental para o desenvolvimento do município”, avalia. “Não acho que a Corsan era o melhor caminho, mas não posso trancar o desenvolvimento da cidade”, conclui Oseias Oliveira.