Juíza mantém decisão que desaprova contas de campanha de Corinha

Polêmica continua | Defesa de Corinha cita interpretações equivocadas de magistrada e encaminhará recurso ao TRE/RS

Sapiranga – Ainda deve se arrastar, ao longo de 2017, o processo que trata sobre a desaprovação das contas da prefeita reeleita, Corinha Molling (PP). Com a série de contestações apresentadas ao Ministério Público Eleitoral pelo então candidato na eleição de outubro de 2016, Nelson Spolaor (PT), o mérito do processo voltará a ser analisado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RS).

A partir da próxima semana – data em que encerra o recesso forense – a defesa de Corinha Molling apresentará, novamente, a matéria para ser apreciada pelo TRE/RS. “Após dar entrada no TRE, será designado que a assessoria de controle interno do Tribunal faça a análise da prestação de contas da prefeita Corinha. Em Porto Alegre, o TRE possui melhores condições de compreender o que foi feito e entenderá os argumentos que estamos apresentando na discussão”, avalia o advogado Vanir de Mattos, que cuida do assunto para a prefeita e o PP. “Os apontamentos realizados foram justificados. Talvez, o analista que trabalha junto ao Cartório Eleitoral de Sapiranga não tenha entendido os argumentos. No TRE, as coisas serão melhor compreendidas, pois possuem maior expertise”, avalia Vanir.

O principal ponto de contestação do PT recai sobre uma doação de R$ 50 mil feita à campanha de Corinha. O PT argumenta que a doação desrespeitou as leis eleitorais. Por sua vez, a defesa do PP contrapõe e diz que, logo que a irregularidade foi percebida, o valor foi estornado e devolvido.

O que diz a acusação

A reportagem do Jornal Repercussão também procurou a advogada do Partido dos Trabalhadores (PT) de Sapiranga, que cuida de todo o caso. “Na campanha de 2016, o PP usou o CNPJ da Corinha e outro do Partido para honrar e saldar as despesas. Queremos que a juíza considere essa soma de recursos. A campanha da Corinha usou dinheiro do Fundo Partidário para cobrir despesas com publicidade. Ainda tem uma doação de R$ 50 mil que não obedeceu as normas. A exigência é que se faça uma transferência eletrônica e a organização da campanha fez por cheque. Considero que a campanha da Corinha está com uma série de problemas”, avalia a advogada, Fernanda Klein.

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