Por Caroline Waschburger
Região – O jovem sapiranguense Yago Rudinei, de 25 anos, foi surpreendido recentemente com uma notícia nada feliz. Após quase um ano sofrendo com dores tão intensas que não o deixavam sequer ficar de pé, o diagnóstico veio: Yago tem discopatia degenerativa e uma hérnia de disco.
A discopatia degenerativa é uma doença que provoca um processo degenerativo e ocorre nos discos invertebrais – ou seja, na estrutura cartilaginosa que fica entre uma vértebra e outra da coluna. Isto acontece devido à perda de água da região. Então, os discos sofrem um processo de desidratação e consequentemente diminuem a espessura, o que minimiza a capacidade de movimentação. A doença normalmente ocorre em pessoas de 45 e 55 anos de idade.
Yago conta que demorou 6 meses para conseguir fazer todos os exames devido ao tempo de espera do SUS. “Primeiro, tive que fazer o Raio X para depois conseguir aprovação para fazer a ressonância, onde apareceu a hérnia de disco e a discopatia degenerativa”, conta o jovem. “Fui diagnosticado há dois meses e estou tomando injeções de cloridrato de tramadol para diminuir as dores intensas.”
Yago está tratando a doença com fisioterapia e acupuntura, indicadas pelo médico para diminuir as dores e não agravar a situação até que consiga realizar a cirurgia indicada. No entanto, começou uma vakinha em suas redes sociais na última segunda-feira, 06.
De acordo com a fisioterapeuta Taís Cristina Hilger, do espaço Flor&Ser, a fisioterapia pode ajudar de muitas formas. O movimento e os alongamentos são considerados uma ferramenta importantíssima na amenização da dor, quando realizados sob orientação de um fisioterapeuta. O pilates também é um exercício que pode ajudar muito.
Especialista comenta o caso
“Comecei a vakinha pois fiquei sem o movimento do meu dedão esquerdo durante um dia todo, e isso me assustou muito. Como o médico tinha me falado que se não tratasse e não fizesse a cirurgia com urgência perderia o movimento da perna esquerda, ao ver que a perda do movimento tinha começado pensei em fazer essa vakinha com meus amigos e conhecidos para tentar conseguir a cirurgia”, relata o jovem. Yago ainda precisa arrecadar cerca de R$90 mil para custear as cirurgias. Para colaborar com a vakinha, basta acessar o link http://vaka.me/1179214.
“É de grande importância que o paciente confie no profissional que se dispõe a ir, converse sempre com o profissional que o atende e busque um tratamento que seja prazeroso, principalmente se tratando de dor para que haja a melhora do paciente, redução da progressão de doenças, melhora da função motora, entre outros”, diz Taís.