IRA! toca clássicos da carreira e releituras na Festa das Rosas

Sapiranga – Quem subiu ao palco nacional da Festa das Rosas na noite desta quarta-feira (14) foi a banda IRA!. Nasi, Edgard Scandurra e os outros integrantes da banda movimentaram os rockeiros que foram ao Parque do Imigrante para conferir o show do grupo.

A banda tocou músicas clássicas de autoria própria, como Dias de Luta e Eu Quero Sempre Mais, além de fazerem releituras no palco de James Brown, Wander Wildner e Jimi Hendrix. O show na Festa das Rosas foi saudosista, com clássicas do pop/rock que tocaram muito nas rádios no final dos anos 90 e início dos anos 2000.

 

QUEM É A IRA!

A banda, que alcançou sucesso nacional nos anos 1990, retomou os trabalhos em 2014, após reaproximação entre Edgard Scandurra e Marcos Valadão Ridolfi, o Nasi. Os músicos interromperam a carreira abruptamente, em 2007, pouco tempo depois de lançar o disco Invisível DJ. Assim, os integrantes tocaram projetos paralelos. Nasi seguiu carreira solo e lançou quatro quatro álbuns, dois DVDs e sua biografia A Ira de Nasi, escrita pelos jornalistas Mauro Beting e Alexandre Petillo. Scandurra lançou seu DVD Ao Vivo, e tocou com Bárbara Eugênia e Karina Buhr, ainda fez parte da banda de apoio de Arnaldo Antunes e outros projetos. André Jung montou a banda F.A.U.T., com João Gordo e produziu alguns artistas nacionais dos anos 2000. E Gaspa retomou a banda Gaspa & Os Alquimistas e gravou seu primeiro álbum solo Gaspa The Bass Player.

Formação após reaproximação

Além de Scandurra, na guitarra, e Nasi, no vocal, a banda conta ainda com Daniel Scandurra, filho de Edgard, no baixo, Evaristo Pádua, na bateria, e Johnny Boy, no violão e teclados. Desde a primeira formação, a banda acumula 14 álbuns de estúdio e acústicos na discografia.

Em 2017, Nasi e Scandurra lançaram o álbum Ira! Folk, gravado ao vivo em São Paulo. O DVD, lançado nacionalmente pelo Canal Brasil, está a venda desde novembro do ano passado nas livrarias e internet, pelo valor médio de R$33,90. O repertório, acústico, recicla sucessos e músicas menos ouvidas em clima folk, com participações de Fernanda Takai e Yamandu Costa. O trabalho comprova que reinventar-se faz parte desta trajetória que marcou para sempre a “cena rock and roll” do Brasil.