Investimento em pesquisas e inovação

Campo Bom – Empresas têm investido cada vez mais em pesquisas de inovação, buscando novas tecnologias para expandir, principalmente, no setor de exportações. A FCC, de Campo Bom, desde 2016, já investiu mais de R$ 32 milhões em pesquisas de inovação para potencializar as necessidades do setor coureiro-calçadista entre outros que a empresa atende.

Com quase 50 anos de experiência, a empresa tem unidades espalhadas pelo país e até mesmo fora, no Uruguai. Já expandiu para outros setores como o da construção civil. Em 2017 o faturamento da empresa chegou a R$ 320 milhões, sendo que 30% dele veio de produtos criados nos dois últimos anos. “A nossa rentabilidade está vindo de produtos inovadores. Por isso, criamos um grupo de pessoas voltadas à Gestão da Inovação – com alta capacidade técnica e comercial, para entender a necessidade do mercado e criar produtos quase que personalizados”, ressalta Marcelo Garcia, diretor comercial.

Em comparação com 2016, a FCC cresceu 22% em 2017. “Tivemos um crescimento muito rápido e sólido no mercado de exportação, principalmente quando consideramos que há seis anos nossa renda proveniente dele era inexpressiva. A receptividade dos nossos produtos no mercado estrangeiro foi muito rápida, pois é mais fácil trabalhar com um produto inovador e conseguir introduzi-lo em diferentes culturas”, destaca.

Expansão calçadista

Garcia ainda ressalta que a exportação no setor calçadista promoveu o conhecimento e expansão da empresa. “A exportação no setor calçadista nos abriu portas. Hoje em dia exportamos em outros segmentos, como o de construção civil, por exemplo”, explica. Atualmente, a empresa exporta para países, como: República Dominicana, Peru, Nicarágua, Colômbia, Bolívia, Equador, Chile, Argentina e Uruguai, sendo que os principais produtos exportados são elastômeros termoplásticos, adesivos e argamassa polimérica, todos de marca própria.

Para o CEO da FCC, Carlos Bremer, a empresa está preparada para aumentar ainda mais a sua participação nas exportações. “O nosso crescimento gradual no segmento exportador tem a ver com a fidelização dos clientes e temos potencial para ampliá-lo. Além do benefício nos negócios, a exportação é um canal de aprendizado que nos permite conviver em diferentes mercados e culturas, compreendendo novas necessidades e conhecendo tecnologias”, destaca Bremer.

Fotografia: FCC