Início do Seguro popular para veículos encontra obstáculos

Alerta | Entidade do setor reivindica ajustes nas diretrizes do Auto Seguro Popular

Com pouco mais de um mês de vida, tendo sido publicado e homologado em 1º de abril, o seguro Auto Popular deve passar por mudanças para ganhar o mercado. Esse tipo de produto tem como foco os donos de veículos com mais de cinco anos de uso e veio com a promessa de baratear o preço da apólice em 30%. Isso porque ele permite a utilização de peças de reposição usadas. Também reduz a cobertura de alguns itens, como vidros, lanternas, faróis, além de limitar o uso de reboque, por exemplo.

Mas, segundo a Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), entidade que representa as seguradoras, pode haver dificuldade em achar peças de reposição, o que pode ser um entrave para quem contratar o serviço. “Além das peças usadas, é preciso autorizar o uso de peças novas que atendam as especificações dos fabricantes de veículos”, avalia João Francisco Borges da Costa, presidente da federação. Segundo ele, não existe volume de peças de segunda mão para atender às futuras demandas. Costa cobra aperfeiçoamento das diretrizes da resolução.

Porém, há barreiras para o seguro Auto Popular deslanchar. Entre elas, a falta de um depósito para concentrar e catalogar as peças para atender à demanda das seguradoras, conforme prevê a Lei do Desmanche. No entanto, os modelos mais antigos não costumam ser aceitos por seguradoras ou os valores das apólices são elevados, inviabilizando a contratação. A expectativa é que os preços de seguros fiquem mais acessíveis, atraindo segurados que hoje assumem o risco.

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